Toda semana, caminhões carregados com um composto de aparência duvidosa saem desta fábrica de Sorocaba em direção a propriedades rurais do interior paulista. Protegido por embalagens de plástico transparente, hermeticamente fechadas, o tal composto lembra um grande pão quadrado e vencido - o bolor já recobre toda a sua superfície. São blocos de serragem de madeira misturada com farelo de cereais e inoculados por fungos, que vão resultar em uma das variedades de cogumelos mais apreciadas no mundo, o shiitake.
Crise passa ao largo de polo paulista de shiitake
Por Bettina Barros, De Sorocaba (SP) — Valor