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31ª Raib: Como o Brasil está se preparando para a erradicação da aftosa?

“Como o Brasil está se preparando para ser um país livre da febre aftosa” foi tema de palestra durante a 31ª edição da Reunião Anual do Instituto Biológico (Raib), no dia 6 de novembro. Ela foi ministrada por Guilherme Marques, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e traçou um panorama do caminho para o rebanho brasileiro continuar tendo sua sanidade atestada, mas sem vacinação.

“Há mais de meio século o Brasil vem construindo seu serviço veterinário, que atende não só a aftosa, mas também todas as outras demandas”, explicou o palestrante, lembrando ainda que “conforme avança o status sanitário, também avançam as exportações”.

Essas vendas para outros países, reforçou Marques, continuaram mesmo quando do surgimento de focos da doença no rebanho brasileiro “porque o Brasil tem credibilidade. Mostramos ao mundo que embora tenha havido focos de aftosa, o resto do País pôde exportar”.

Como aconteceu entre os anos de 2005 e 2007, quando o status de livre da febre aftosa foi suspenso e as exportações de carne não apenas mantidas, mas também aumentadas: cresceram de US$ 2,5 milhões (2005) para US$ 3,5 milhões.

O trabalho do Mapa nessa progressão para retirada da vacinação, prevista para 2026, é realizado pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) – que conta com a participação de 161 instituições, entidades e setores (oficiais e privados), 294 representantes e 14 propostas de melhorias recebidas.

A estrutura do serviço veterinário brasileiro para garantir o sucesso da retirada reúne 5.601 médicos veterinários, 9.087 assistentes técnicos e 6.382 assistentes administrativos. São mais de 20 mil pessoas no Brasil todo trabalhando para que o status de livre da febre aftosa com vacinação evolua para sem vacinação.

Será uma conquista para os pecuaristas não apenas do ponto de vista de menor custo de produção (economia com a vacina), mas também por abrir novos mercados que adquirem a carne somente de países livres sem vacinação.

Marques recomenda também que o pecuarista utilize a tecnologia em seu favor – em forma de aplicativo. O Pec.SaúdeAnimal (disponível em App Store e Google Play) foca justamente na saúde e no bem-estar do rebanho, sendo desenvolvido para oferecer serviços como notificações de suspeitas, acesso à informação e atendente virtual.

“O desafio é manter esse status sanitário. É preciso fazer isso de forma transparente e segura. Essa atenção é eterna”, ressaltou.

Hélio Filho
Assessoria de imprensa

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