5º CICLO DE PALESTRAS SOBRE HEVEICULTURA PAULISTA
Data da postagem: 21 Novembro 2006
Pesquisadores dos Pólos Regionais da Alta Mogiana e do Centro Norte, ambos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, participam, a partir desta quarta-feira (22/11) do V Ciclo de Palestras sobre Heveicultura Paulista, que será realizado no Ipê Park Hotel, em São José do Rio Preto.
Durante o evento, que acontece a cada dois anos, serão apresentadas palestras que abordarão temas variados, desde a implantação do seringal, principais pragas que atacam a cultura, até tendências de mercado para os próximos anos. Na edição anterior, em 2004, o ciclo reuniu cerca de 350 pessoas e, para este ano espera receber um público de 500 participantes, principalmente pela expansão da cultura e do interesse dos produtores e técnicos sobre o tema.
Organizado pela Comissão Técnica da Cultura da Seringueira e demais convidados, o ciclo de palestras têm o apoio da Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (APABOR) e da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), também da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Pesquisas Regionais
O Pólo Regional da Alta Mogiana realizou em 2005 um curso sobre seringueiras que atraiu centenas de interessados. Na unidade existe um jardim com 87 clones de seringueiras e os pesquisadores estudam a possibilidade de disponibilizar material genético para viveiristas, além de produzir mudas para avaliar essas materiais no campo. Segundo pesquisadores, a diversificação de clones na cultura é um fator de segurança, pois em casos de surgimento de anomalias, pragas, ou doenças limitantes, toda a cultura não fica vunerável.
Cenário Nacional
Atualmente o Brasil produz 100 mil toneladas de borracha por ano, mas consome 300 mil toneladas. O Estado de São Paulo é o maior produtor da matéria prima, com cerca de 52 mil toneladas/ano. Em seguida estão os estados do Mato Grosso e Bahia.
Para os produtores brasileiros a vantagem é em vender para usinas e indústrias de pneus, que optam pela matéria-prima nacional pelo fator qualidade e rapidez na entrega do pedido.
Produzir seringueiras é um investimento que deve ser feito a médio e longo prazo. O látex só começa a ser retirado da árvore a partir do sexto, ou sétimo ano de vida, mas o custo de produção não é alto, especialmente se o produtor trabalhar com mão-de-obra familiar. Um hectare de seringal, com cerca de 500 árvores, produz em média 3.150 quilos de látex (coágulo) por ano.
Serviço:
V Ciclo de Palestras sobre Heveicultura Paulista
Data: 22 e 23 de novembro 8h00
Local: Ipê Park Hotel Rod. Washington Luiz, km 428 São José do Rio Preto/SP
Fone: (17) 3266-1282