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Aos 85 anos, Biológico realiza cerca de 450 exames diários com mais sensibilidade e segurança nos resultados

A modernização dos exames para diagnóstico fitossanitário e zoosanitário permitiu maior sensibilidade e segurança nos resultados. Hoje, o Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, realiza, em média, 450 exames diários, voltados para o controle oficial e também para objetivos de outra natureza (pesquisa, por exemplo), diz Antonio Batista Filho, diretor geral da instituição que completa 85 anos em 26 de dezembro.
O IB desenvolve um grande número de programas de pesquisa, muito deles em parceria com entidades nacionais e internacionais, para atender o setor produtivo em suas diversas áreas de atuação, explica Batista. A instituição participa em campanhas sanitárias contra a febre aftosa, raiva, tuberculose, brucelose, cancro cítrico e programa de resíduos em alimentos entre outros. Possui vários laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e realiza cerca de 300 (trezentos) tipos de exames, através de seus mais de 30 laboratórios.
As atividades científicas e de prestação de serviços são divididas entre o complexo de laboratórios sediados na cidade de São Paulo e os laboratórios de Descalvado, Bastos e Campinas. No caso da capital, as unidades pertencem aos Centros de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal, Sanidade Vegetal e Proteção Ambiental.
No município de Descalvado, os laboratórios fazem parte do Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio Avícola (aves de corte) e, em Bastos, à Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento (aves de postura). Já em Campinas se encontra o Centro Experimental Central com vários laboratórios especializados na área de sanidade vegetal.
Para Batista, os investimentos recebidos nos últimos anos, aliados às ações de gestão de qualidade, permitiram ao Instituto Biológico a ampliação de suas competências e especialidades, “consagrando a instituição como a mais consistente estrutura de diagnóstico fitossanitário e zoossanitário nacional, colocando São Paulo em uma posição de vanguarda nesta área de atuação”.
Algumas ações recentes indicam a presença estratégica do Instituto Biológico no agronegócio. São elas as certificações quanto à qualidade obtidas em áreas de reconhecida importância como a produção de antígenos, controle de qualidade de bioinseticidas, sanidade avícola, diagnóstico fitossanitário, presença de resíduos de pesticidas em alimentos e divulgação do conhecimento através da revista “Arquivos do Instituto Biológico”.
Brucelose e tuberculose
Batista destaca a Unidade Laboratorial de Referência em Produção de Imunobiológicos, do IB, que é a única no Estado e uma das três existentes no Brasil a produzir imunobiológicos com vistas a atender o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal. “O desafio institucional, em atender a demanda paulista e de outros estados da União, resultou no acréscimo de 18% da participação do Instituto Biológico no mercado nacional de tuberculinas, ampliando o atendimento a outros estados da federação.”
Na área de resíduos em alimentos, o Laboratório de Resíduos de Pesticidas (LRP) realiza análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos para diferentes segmentos do mercado, tais como produtores, distribuidores, importadores e exportadores, além de estudos de resíduos para fins de registro de agrotóxicos. Por meio deste laboratório, o IB atua, também, no desenvolvimento e validação de metodologia para análise de agrotóxicos.
O LRP é credenciado pelo MAPA e participa do Programa Nacional de Controle de Resíduos cujo objetivo é controlar a qualidade de produtos agrícolas importados ou destinados à exportação.  É também credenciado pelo Ministério da Saúde do Japão para realizar análises em produtos agrícolas exportados para aquele País.
Sintonizado com a importância do agronegócio, observa Batista, o Instituto Biológico investe na capacitação de seus funcionários e na modernização dos laboratórios, atendendo aos setores público e privado. Também atua como instrumento para a implementação de políticas públicas.
A missão do Instituto Biológico é “desenvolver e transferir conhecimento científico e tecnológico para o negócio agrícola nas áreas de sanidade animal e vegetal, suas relações com o meio ambiente, visando à melhoria da qualidade de vida da população”.
Mais informações podem ser obtidas com a pesquisadora Harumi Hojo pelo e-mail hojo@biologico.sp.gov.br ou pelos telefones (11) 991738475 e (11) 5579.4234.

 

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