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Aprenda a escolher e conservar a carne para não ter dissabores na hora da refeição

Conhecer os procedimentos que assegurem a qualidade da carne é essencial para a segurança alimentar da população. Pensando nisso, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA) e da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), preparou algumas dicas.
Para garantir a total segurança deve-se pensar em todas as etapas, desde o manejo do animal, abate, até o preparo para consumo, pois muitas vezes o próprio consumidor não sabe manipular as carnes. A pesquisadora do ITAL, Ana Lucia da Silva Correa Lemos, e a nutricionista da Codeagro, Etelma Maria Mendes Rosa, falam sobre as condições que asseguram a qualidade da carne.
O secretário Arnaldo Jardim destacou que a saudabilidade dos alimentos é um dos principais eixos de atuação da Secretaria de Agricultura. “O governador Geraldo Alckmin sempre nos orienta a oferecer para a população paulista alternativas para que ela tenha uma alimentação saudável e segura”, disse.
Segurança:
•Os estabelecimentos devem ser fiscalizados com frequência pela vigilância municipal.

No mercado:
•A carne embalada a vácuo, especialmente se for maturada, apresentará uma coloração arroxeada. Mas atenção, em até 30 minutos após retirada da embalagem e exposta ao oxigênio essa carne deverá apresentar coloração vermelha e uniforme.
•O aroma das carnes embaladas a vácuo pode ser ligeiramente ácido ou de queijo e isso é natural.
•Aroma de ovo ou pútrido indicam que a carne está envelhecida
•Alterações na coloração da gordura também pode indicar que a carne está envelhecida. Ainda que a coloração da gordura possa variar em função da dieta do animal e até do tipo de músculo (corte cárneo), se a coloração for acinzentada, é sinal de que a carne envelheceu.
•A textura pegajosa em carnes in natura resfriadas também indica que a carne está envelhecida ou deteriorada

Refrigeração:
•É essencial a manutenção das temperaturas adequadas nos expositores e o cuidado no tempo de exposição das carnes. As temperaturas de refrigeração impactam no processo de deterioração da carne.
•Condições ideais de refrigeração (0-2º) mantêm a qualidade da carne por um longo período quando embaladas a vácuo.
•A qualidade da carne é comprometida quando mantida fora de refrigeração por muito tempo.

Consumo:
•Para congelar a carne e o frango, é recomendável a limpeza total das peças, retirando com atenção as gorduras e os ossos.
•Em seguida, faça porções com a quantidade de carne que será usada em cada refeição. Coloque-as separadamente em saquinhos plásticos secos e limpos. Faça pressão com as mãos e retire todo o ar. Amarre o saco e cole etiquetas para organizá-los, identificando a data e a validade. Leve os saquinhos ao freezer.
•Para descongelar, retire o saquinho do freezer e coloque-o na geladeira até o descongelamento da carne.
•Nunca deixe a carne descongelando em um local sem refrigeração, como em cima da pia, por exemplo. Essa prática aumenta o risco de contaminação da carne.
•A carne nunca deve ser recongelada. Por isso, os saquinhos plásticos com a quantidade de carne que será usada em cada refeição são importantes.
•Em caso de salsichas embaladas, lave a embalagem antes de guardá-la. Se o uso do alimento for feito em pouco tempo, armazene na geladeira. Caso contrário, no freezer.

Preparo:
•Evite contaminação! Não use a mesma faca e nem a mesma tábua para cortar peças de carne diferentes. A contaminação pode ser transferida de um alimento para o outro.
•Faça a higienização correta das mãos frequentemente. Se utilizar luvas, faça a troca frequente. Não é recomendável usar a mesma luva por muito tempo.

Por Larissa Vidal

Assessoria de Comunicação
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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