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Apta Regional: Pesquisadores científicos desenvolvem projeto para recuperar açudes na região de Andradina

A recuperação dos açudes que ficam na área da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Andradina, órgão do Pólo Regional do Extremo Oeste, vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo faz parte do “Projeto Piloto de Recuperação dos Açudes do Pólo Regional do Extremo Oeste”, desenvolvido por pesquisadores científicos da unidade, que pretendem também implementar a piscicultura na região, realizando estudos no local. Segundo a pesquisadora científica e coordenadora do projeto, Lídia Sumile Maruyama, o objetivo do projeto é recuperar e preservar os açudes localizados próximos a Reserva Biológica e posteriormente avaliar a viabilidade de execução de projetos de pesquisa em piscicultura, pesca e biodiversidade nesses locais. “O objetivo inicial é o de recuperar a estrutura de um dos quatro açudes existentes no Pólo, a partir do desassoreamento, aumento da altura da barragem, construção de ladrão de saída de água e reflorestamento das margens e nascentes. A reforma poderá evitar futuras erosões e desbarrancamentos e ocasionar o aumento da vazão e volume de água deste reservatório”, explicou Lídia. O projeto está dividido em quatro etapas. A primeira é conseguir o licenciamento junto ao DEPRN (Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais) para que possam ser feitas as obras de melhorias nos açudes, mediante análise do projeto de licenciamento enviado ao órgão responsável. Este projeto e outros itens do licenciamento estão sendo elaborados em parceria com o escritório de Consultoria Ambiental situado em Andradina, sob orientação do Engº Agrônomo Eduardo Balbo Jarruche e sua equipe. Após emitido o protocolo de requerimento junto ao DEPRN, outro item importante do licenciamento é a obtenção de autorização para a utilização de recursos hídricos, a ser requerida junto ao DAEE, outro órgão do Estadual. A próxima etapa do projeto, após a aprovação, é reformar o aterro, pois atualmente a área alagada do açude a ser reformado, compreende cerca de 0,18 hectares da área original, que é de 0,26 hectares, com profundidade média de 1,5 m na época de chuva. “Para o aumento da altura do aterro será necessária a compactação de 80 m3 de terra e o ladrão será construído com o sistema de ‘monge interno’ a fim de melhorar a qualidade da água deste lago”, explicou Lídia. A terceira etapa do projeto é o reflorestamento. Segundo Lídia, a licença para a Intervenção no APP (Área de Preservação Permanente) tem validade de um ano. Após a execução do Projeto será dado um prazo de mais um ano para realizar o reflorestamento, que é exigido pelo DEPRN como “pagamento ambiental”. E por fim, na quarta etapa do projeto, após a reforma e o reflorestamento, os pesquisadores farão um estudo sobre o repovoamento de peixes, preferencialmente de espécies nativas, avaliando as mais apropriadas para estes açudes, bem como a quantidade a ser povoada. Após a obtenção dos resultados, as espécies escolhidas poderão ser adquiridas, mediante doação de peixes pela CESP – Companhia Energética de São Paulo, Represa de Jupiá, localizada no município de Castilho, que cria espécies de peixes nativos e repovoa os rios e represas da região. De acordo com a pesquisadora, a recuperação das nascentes e lagos do Pólo Regional do Extremo Oeste, independente do resultado, poderá ser utilizado como ferramenta para a proposição de novos projetos não só relacionados a pesca e piscicultura, mas também para as outras áreas de atuação do Pólo, se forem levados em consideração os procedimentos para licenciamento e recuperação de áreas. “Esperamos que após a conclusão deste trabalho, os açudes estejam adequados para a implantação de projetos de pesquisa principalmente em piscicultura em tanques-rede, pois é nítida a crescente demanda de informações sobre o assunto, visto o considerável aumento do número de produtores na região. No entanto, mesmo após a reforma, caso os açudes não estejam propícios à execução dos projetos propostos, vale ressaltar a importância de sua recuperação e preservação, no que se refere a sua vegetação ciliar, a qualidade da água e os organismos aquáticos e terrestres neles inseridos”, explicou a pesquisadora. Mais informações sobre o “Projeto Piloto de Recuperação dos Açudes do Pólo Regional do Extremo Oeste” com a pesquisadora Lídia Sumile Maruyama pelo email: lsmaruyama@aptaregional.sp.gov.br Texto produzido pela Assessoria de Comunicação Priscila Tescaro – jornalista - (19) 3743-1698 comunicacao@aptaegional.sp.gov.br www.aptaregional.sp.gov.br

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