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Biológico e Prefeitura de Bauru desenvolvem pesquisa inédita sobre a “mosca da abóbora”

Uma pesquisa inédita sobre a “mosca-da-abóbora” (ou “mosca-das-cucurbitáceas”) vem sendo desenvolvida pelo Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, e pela Prefeitura de Bauru, numa área experimental montada no Centro de Difusão Tecnológica do município onde foi instalado um cultivo de abóboras. As cucurbitáceas, vítimas da praga, formam uma família de plantas de grande importância econômica como abóbora, melão, melancia, moranga, chuchu, pepino e caxi.
Os experimentos de campo fazem parte do projeto CNPq "Distribuição geográfica e aspectos bioecológicos da mosca-das-cucurbitáceas-sul-americana Anastrepha grandis (Macquart, 1846) (Diptera: Tephritidae) no Estado de São Paulo", coordenado pelo pesquisador Miguel Francisco de Souza Filho. A pesquisa envolve ainda as pesquisadoras Aparecida Marques de Almeida e Maria José De Marchi Garcia, do Pólo Regional Centro Oeste/APTA; Sônia Maria Nalesso Marangoni Montes, do Pólo Regional Alta Sorocabana; e Joaquim Adelino de Azevedo Filho, do Pólo Regional Leste Paulista.
De acordo com Souza Filho, o Estado foi dividido em três regiões (Campinas, Presidente Prudente e Bauru) para fazer o monitoramento da “mosca-das-cucurbitáceas” e detectar as áreas mais afetadas. Este levantamento é importante porque esta praga que ataca as cucurbitáceas é uma espécie de mosca que passa por quatro estágios de desenvolvimento, sendo que em dois deles vive dentro do fruto. Por esse motivo, a produção afetada tem de passar por uma quarentena. Com o aumento das transações comerciais do mundo, relacionadas a produtos vegetais e seus derivados, os mais variados meios de transporte e o próprio homem contribuem significativamente para a dispersão das pragas e doenças.
O pesquisador do IB explica que a Anastrepha grandis se destaca como uma das espécies de mosca-das-frutas mais importantes no Brasil, atacando especificamente frutos de Cucurbitaceae. Sua importância se dá devido aos danos diretos que causa e indiretamente pelas exigências quarentenárias para exportação de frutos, a exemplo de melões para os mercados dos Estados Unidos e Europa e de abóboras para a Argentina.
Segundo Souza Filho, este projeto foi elaborado com o objetivo de realizar um levantamento e determinar a distribuição geográfica da mosca no Estado de São Paulo. “Uma vez estabelecidas às delimitações geográficas de ocorrência da praga no território paulista, aliada a suas informações bioecológicas, será possível subsidiar com base científica e tecnológica os procedimentos da Instrução Normativa nº 16 da SDA/MAPA e também a implementação de programas de manejo integrado de pragas nas culturas de cucurbitáceas.”
Para o secretário de Agricultura e Abastecimento de Bauru, Zito Garcia, a parceria com a APTA mostra a preocupação do prefeito Rodrigo Agostinho com o setor, tendo em vista que o Município é caracterizado pela agricultura familiar, uma área muito carente de pesquisa. “Certamente esse convênio vai nos ajudar nos futuros cultivos, garantindo a implementação das mais variadas culturas, com segurança alimentar.” (Com informações fornecidas pela Prefeitura Municipal de Bauru).
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424
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