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Brasil desponta como promissor na produção de orgânicos

Em franca expansão, o mercado internacional - que já absorve 70% da produção brasileira - busca soluções para uma demanda que cresce aceleradamente. Faltam produtos e o Brasil, com seus mais de seis milhões de hectares ainda por cultivar, é forte candidato à segunda colocação, atrás da Austrália, líder do segmento (oito milhões de hectares plantados). Para Ming Chao Liu, gerente do projeto Organics Brasil, uma iniciativa surgida no Paraná desenvolvida pela APEX-Brasil e o Instituto Paraná Desenvolvimento (IPD), a imagem de grande provedor de ingredientes – a exemplo de café, cacau, açúcar, cereais e soja – precisará ser modificada, para que o país passe a ser reconhecido como fornecedor de produtos finalizados como biscoitos, cookies, sucos e geléias, "até chegar num nível de sofisticação maior, como o dos cosméticos", completa Chao Liu. De acordo com ele, esta mudança começaria pela regulamentação do setor de orgânicos (cuja legislação é aguardada para este ano), passaria pela convergência da produção para um mesmo pólo – em termos atuais, ela está "pulverizada" pelo país –, e pela superação da pouca estrutura logística. Uma vez cumpridos, estes objetivos reforçarão o aspecto em que o Brasil está mais bem preparado – o das certificações. Segundo Ming, até 2009, o projeto Organics Brasil pretende fixar a Marca Brasil como um selo de produtos genuinamente nacionais. A intenção é movimentar a cadeia produtiva, criar empregos e fazer com que os benefícios resultantes destes procedimentos permaneçam dentro das fronteiras brasileiras. Perspectivas O saldo de US$ 850 mil em negócios fechados no próprio evento e a perspectiva do fechamento de outros US$ 17 milhões em vendas nos próximos 12 meses corresponderam às expectativas dos expositores. Tendências Em Nurembergue, foram apresentados produtos tradicionais como o café e a cachaça, novidades como o açúcar e o arroz "biodinâmico" – e a barrinha de frutas tropicais –, além de açaí, mel, própolis, conservas, destilado de mandioca, castanhas de caju e do Brasil, roupas de algodão e cosméticos. Mercado Na opinião de Ming Chao Liu, a diversidade e exclusividade de matérias-primas associadas à insuficiência da produção mundial dão ao Brasil uma vantagem singular. Segundo ele, enquanto a demanda estiver acima da capacidade de produção, falar em concorrência é um equívoco. "Concorrência é desculpa para quem não consegue fazer o que tem que ser feito", finaliza. As informações são de assessoria de imprensa. (fonte: Agrolink)

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