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Brasil deve participar de consulta aos EUA

A queixa canadense teria como referência o contencioso levantado pelo Brasil contra os subsídios pagos aos produtores norte-americanos de algodão. Nesse caso, a decisão da Organização Mundial do Comércio favoreceu os brasileiros. Marega disse também que há interesses comerciais em jogo, já que o Brasil é um dos maiores produtores de milho do mundo, tendo exportado quatro milhões de toneladas o ano passado e com previsão de exportar outros seis milhões em 2007. Guatemala - A Guatemala também teria pedido para acompanhar a fase de consultas, segundo fontes canadenses. Esse período, no qual o Brasil e a Guatemala entrariam como parte interessada dura 60 dias, segundo Rob Krystynak, da embaixada canadense em Washington. Se essa fase não prosperar, a medida seguinte a ser tomada pelo governo canadense é pedir a abertura de um painel no Órgão de Solução de Controvérsias da OMC. Segundo o governo canadense, que apresentou a reclamação contra os EUA em janeiro, os subsídios do país ao milho somam cerca de 9 bilhões de dólares por ano e estariam distorcendo o mercado. Limites - O Canadá alega ainda que os EUA estão ultrapassando os limites da OMC em vários subsídios, não apenas para milho, mas também para outros produtos básicos como trigo, soja e açúcar, o que dá à queixa um caráter mais amplo. Até agora, produtores norte-americanos ignoraram a reclamação, afirmando que ela tem razões políticas e é irrelevante diante dos atuais preços do milho. Os preços futuros do grão, que subiram cerca de 100 por cento no último ano, atingiram novas máximas de dez anos esta semana, com compras especulativas alimentadas pela demanda crescente da indústria de etanol norte-americana. (fonte: Tudo Paraná)

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