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Cafeicultor pede mais crédito para colheita

Os produtores de café vão a Brasília na próxima semana pedir a liberação de R$ 600 milhões, recurso oriundo do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira), para a colheita do grão a partir do mês de abril. Os cafeicultores também vão reivindicar a reavaliação dos critérios para a concessão de linhas de crédito liberadas ao setor produtivo. Segundo Maurício Lima Verde Guimarães, vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), os ativos (terras) dos produtores de café estão subavaliados, o que exclui boa parte dos produtores na concessão dessas linhas de crédito. "O governo deveria fazer uma reavaliação desses ativos para que os cafeicultores possam ser incluídos na linha de financiamento para a liberação de crédito agrícola", disse. Guimarães também argumentou que a saca de café está mais valorizada nesta safra (2006/07), em torno de US$ 130, e pode atingir até US$ 150 a saca durante o ciclo 2007/08, por conta do déficit global, com o consumo maior que a produção mundial, o que poderá aumentar o fôlego do produtor para honrar suas dívidas. Os pedidos serão levados à primeira reunião do CDPC (Conselho Deliberativo da Política do Café), que está prevista para a próxima semana, mas ainda sem data definida, afirmou Guimarães. Outro assunto que será abordado na reunião do CDPC é a aprovação da operação de "drawback" (importação de insumos para reexportação), a pedido das indústrias de café solúvel e torrado e moído. As indústrias alegam que precisam importar o grão para compor o blend da bebida para atender a pedidos dos clientes internacionais, e também para baratear os custos de produção, uma vez que as cotações do grão robusta no mercado internacional estão mais baratos que os grãos negociados no mercado interno. O governo, contudo, não chegou a um consenso sobre o assunto.

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