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Com produtos florestais, valor da produção agropecuária vai a R$ 42,5 bilhões em SP

O valor da produção florestal paulista (inclui madeira de eucalipto, madeira de pinus e resina de pinus), de R$ 4 bilhões em moeda corrente em 2008, foi estimado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Trata-se de valor inferior apenas ao da cana-de-açúcar e da carne bovina e superior ao da laranja para indústria (um dos principais produtos da pauta de exportação).

Como o valor da produção agropecuária atingiu R$38,5 bilhões no Estado (aumento de 21,4% em relação ao ano anterior em termos de moeda corrente), ao incluir o grupo florestal, o valor total atinge R$ 42,5 bilhões. Foram contabilizados 50 produtos agropecuários, reunidos em cinco grupos: produtos vegetais para indústria, produtos animais, frutas frescas, grãos/fibras e olerícolas, além do grupo de produtos florestais. 
O IEA calculou também o valor da produção agropecuária para os 40 Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDR) da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e para as 15 Regiões Administrativas. O trabalho foi elaborado pelos pesquisadores Alfredo Tsunechiro; Paulo José Coelho; Denise Viani Caser; Carlos Roberto Ferreira Bueno; Eder Pinatti; e Eduardo Pires Castanho Filho.

Por grupo de produtos, os produtos destinados ao processamento industrial alcançaram o valor de R$ 18,15 bilhões (acréscimo de 19,17%), seguidos de produtos animais (R$ 10,38 bilhões ou mais 26,51%); grãos e fibras (R$ 4,21 bilhões ou aumento de 40,75%); produtos florestais (R$ 4,03 bilhões); frutas frescas (R$ 4,01 bilhões ou mais 7,96%) e olerícolas (R$ 1,73 bilhão ou 10,81% a mais). 

“O valor da produção da cana-de-açúcar, principal produto da agropecuária paulista, apresenta crescimento de 23,0% (para R$ 14,1 bilhões), com maior contribuição da produção, que cresceu 19,6%, enquanto o preço médio aumentou 2,9%”, dizem os autores do trabalho. Este aumento eleva a participação da cana-de-açúcar no valor da produção agropecuária total do Estado, de 36,2% em 2007 para 36,7% em 2008, acrescenta os pesquisadores.

A carne bovina aparece em segundo lugar, com R$ 5,15 bilhões (aumento de 35,87%), seguida de laranja para indústria, com R$ 2,50 bilhões (queda de 6,20%); carne de frango, com R$ 2,1 bilhões (acréscimo de 15,20%); milho, com R$ 1,93 bilhão (mais 24,24%); ovos, com R$ 1,44 bilhão (mais 27,51%); laranja de mesa, com R$ 1,44 bilhão (redução de 8,45%); café beneficiado, com R$ 1,08 bilhão (mais 49,25%) e leite C, com R$ 1 bilhão (aumento de 12,10%).

Entre os produtos que mais cresceram em termos de valor, o estudo destaca o trigo, com 145,7% (para R$ 113,7 milhões), e  feijão, com 98,4% (para R$ 832,4 milhões).
O estudo foi publicado na edição de abril/2009, da revista Informações Econômicas.

Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424

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