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Curso requisitado para exportar alimentos aos EUA ocorrerá em junho no ITAL

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, oferecerá de 10 a 14 de junho o curso Alimentos Enlatados – Princípios de Controle do Processo Térmico, Acidificação e Avaliação do Fechamento de Recipientes, do Better Process Control Schools (BPCS), requisito para a exportação aos Estados Unidos de alimentos de baixa acidez e acidificados hermeticamente embalados, como vegetais e carnes em conserva. O ITAL é a única instituição da América do Sul dentre 42 habilitadas a realizar o treinamento, sendo a única a ministrá-lo em português.

O curso é promovido pela Grocery Manufacturers Association Science and Education Foundation (GMA-SEF), conjunto de universidades e instituições de pesquisa e ensino reconhecido desde 2009 pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador norte-americano. Nas Américas, apenas outros dois países oferecem a capacitação além dos EUA: Canadá e Guatemala. Na Europa, há quatro instituições habilitadas, sendo duas na Espanha e outras duas no Reino Unido e na Itália. Já na Ásia o treinamento é disponibilizado na China, na Índia, na Tailândia, no Vietnã, na Indonésia e na Coreia do Sul. A Austrália completa a lista.

Segundo a pesquisadora do ITAL, Maria Isabel Berto, diretora do Grupo de Engenharia de Processos (GEPC), responsável pela realização do curso, os alunos terão 40 horas de aprendizagem voltada para plantas de processamento térmico e contarão com apoio de um livro de 16 capítulos, que inclui temas como microbiologia de alimentos termoprocessados, princípios do processamento térmico, acidificação, instrumentação e equipamentos de processo e avaliação do fechamento de recipientes.

Os interessados em realizar o treinamento, que tem limite de 15 vagas, devem acompanhar a abertura das inscrições aqui.  

Exportação em foco

Em agosto de 2018, o ITAL ofereceu de maneira inédita no Brasil o curso Food Safety Preventive Controls Alliance (FSPCA, em português Aliança de Controle Preventivo de Segurança Alimentar) para habilitar profissionais como Preventive Controls Qualified Individual (PCQI), especialista exigido nas empresas fabricantes de alimentos em território norte-americano e também para aquelas que exportam diretamente ou vendem ingredientes para quem comercializa ou produz alimentos nos EUA. Foram qualificados 26 profissionais responsáveis pela garantia da qualidade na indústria de alimentos.

Coordenada pelas pesquisadoras Maria Isabel Berto e Michele Nehemy Berteli, do GEPC, e Marisa Padula, do Centro de Tecnologia de Embalagem (CETEA), a capacitação também é reconhecida pela FDA e foi ministrada por Bruno Meireles Xavier, da Cornell University, com auxílio de Uelinton Pinto, da Universidade de São Paulo (USP).

Na oportunidade, Xavier ressaltou que a qualificação, possibilitada por programa de extensão da Cornell, é importante diante do maior rigor da legislação atual norte-americana. “Essa informação do legislador até as empresas é difícil, então a gente está nesse meio trazendo a informação aos proprietários de indústrias, que muitas vezes são pequenas, até mesmo com dois funcionários, e outras vezes muito grandes, mas que têm a mesma dificuldade de acesso por terem tantos produtos.”

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