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Diretor do IB será homenageado pela Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo, durante a Agrishow 2017

Fernanda Domiciano – Assessoria de Imprensa - APTA

O diretor-geral do Instituto Biológico (IB-APTA), Antonio Batista Filho, será homenageado pela Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (AEASP), com a medalha Fernando Costa, na categoria Pesquisa. A entrega da honraria será realizada durante a Agrishow 2017, em 3 de maio, às 16h, no Centro de Convenções do Instituto Agronômico (IAC), em Ribeirão Preto, interior paulista. Batista Filho é pesquisador do Instituto Biológico, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, há 33 anos, e atua, principalmente, na área de controle biológico de pragas.
Segundo a AEASP, a escolha dos homenageados ocorre por meio do seu Conselho Deliberativo, mediante proposta fundamentada pela diretoria e pelos seus associados. O objetivo do prêmio é reconhecer a contribuição desses profissionais para o agronegócio.
“Essa honraria reflete o sucesso do trabalho em equipe, da importância de agregar pessoas e setores para cumprir nossa missão de forma eficiente e objetiva, atingindo o setor agropecuário e a sociedade, razão do nosso trabalho”, comemora Batista Filho, que diz dividir o prêmio com seus familiares, amigos, colegas de trabalho, servidores, estagiários e pós-graduandos do IB, além dos dirigentes. “No decorrer de minha carreira compartilhei o trabalho com esse grupo, razão pela qual divido esse reconhecimento com todos”, afirma.
Ao todo, serão sete homenageados com a medalha Fernando Costa e uma engenheira agrônoma com a medalha Joaquim Eugênio Lima. A estátua Deusa Ceres, será concedida a José Carlos Gonçalves, escolhido como o Engenheiro Agrônomo do Ano. Gonçalves é produtor rural e um dos expoentes da cafeicultura no Brasil. A associação fará ainda uma homenagem ao jornalista José Hamilton Ribeiro, escolhido na categoria Destaque da Comunicação Rural.
Carreira
O interesse de Antonio Batista Filho pelo campo começou bem cedo, no sítio de seus pais em Atibaia, interior paulista. “Nós produzíamos chuchu, mandioca, hortaliças e frutas, assim como milho e cana-de-açúcar, com vistas à manutenção de uma pequena criação de suínos, além da produção de ovos para consumo. Eu fazia parte desse cenário, que me levou a optar por um curso superior na área de ciências agrárias”, conta.
O hoje diretor do IB ingressou em 1977 no curso de engenharia agronômica da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP). Após a graduação, trabalhou em empresa privada na área de controle biológico de pragas. Apesar de ser  bem remunerado, Batista Filho alimentava o sonho de trabalhar no Instituto Biológico.
Sua história com o IB é antiga. Batista Filho conta que seu pai lhe pedia para comprar no instituto vacinas para imunizar os animais do sitio contra a peste suína. “Eu ficava admirado com a imponência do prédio central do IB, imaginando a genialidade dos que ali trabalhavam. Naquele momento, ser diretor-geral não era algo que podia imaginar. Tenho orgulho de ter a minha carreira associada a duas grandes instituições, como o IB e a Esalq”, conta.
Foi estagiário no IB, na área de controle biológico entre 1978 e 1980. Em 1983, passou no concurso público e se tornou pesquisador científico da instituição. “A partir daí tudo passou muito rápido. Na década de 1990, conclui o curso de doutorado em entomologia pela Esalq. Em 1991, fui designado chefe da Seção de Controle Biológico de Pragas, em 1993, passei a chefe da Estação Experimental de Campinas do IB e, em 2004, fui nomeado diretor-geral do instituto”, recorda.
Ao longo de sua carreira, Batista Filho publicou 160 trabalhos, entre artigos científicos e de divulgação, capítulos de livros, boletins e livros. Já foi agraciado com oito prêmios pelas contribuições de seus trabalhos e atuação no setor agropecuário.
Desde 1990, é líder do grupo de pesquisa “controle biológico” do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É revisor, desde 2008, do periódico Summa Phytopathologica, desde 2010, da revista Citrus R&T, e consultor “ad hoc” da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Revista Colombiana de Entomologia. É ainda revisor da revista científica “O Biológico”.
Além da pesquisa, Batista atua na formação de recursos humanos ao ministrar disciplinas na Pós-Graduação em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio do IB e na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp-Botucatu), na área de proteção de plantas.

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