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Em evento sobre citros de mesa, IAC homenageia 72 famílias pioneiras na produção

O Instituto Agronômico (IAC-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, realiza em 15 de julho, a partir das 8h, em Cordeirópolis (SP), o evento “Citros de Mesa: da produção à comercialização”. O objetivo é levar aos produtores e demais elos da cadeia informações sobre as novas tecnologias disponíveis para a produção e a comercialização. Características como frutos com valor agregado e mais qualidade na polpa, no sabor e na aparência estão cada vez mais presentes no consumo in natura das frutas de mesa. 
Além da discussão sobre a cadeia, o Centro de Citricultura do IAC homenageará 72 famílias pioneiras e tradicionais na produção de citros de mesa do Estado de São Paulo.
Diferentemente dos frutos destinados à indústria, os citros de mesa passam por tratamento diferenciado, tanto no processo produtivo quanto no tratamento fitossanitário, adubação foliar, solo e irrigação, e também na pós-colheita.  Segundo a pesquisadora do IAC e coordenadora do evento Lenice Magali do Nascimento, “passam por esse tratamento especial a fim de garantir a qualidade dos frutos. O processo de produção fica um pouco mais caro, mas os valores agregados nas frutas geram rentabilidade diferenciada aos produtores”.
De acordo com a pesquisadora do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), Priscilla Rocha Silva Fagundes, “a produção de citros de mesa tem como grande consumidor o mercado nacional, mas a exportação, principalmente de limão, é crescente e com grande perspectiva de negócios”. São Paulo é o Estado que mais produz citros no Brasil. Nos citros de mesa, lidera com a produção de 48,5 milhões de caixas de laranja, 22,1 milhões de limão, 7,5 milhões de ponkan, 4,2 milhões de murcott e 1,2 milhão de mexerica.
Segundo dados do IEA, somente a exportação brasileira de laranja de mesa somou no ano passado US$ 16,277 milhões de dólares, dos quais US$ 16,246 milhões são de frutos paulistas.
Famílias pioneiras
O Centro de Citricultura IAC entregará placas a 72 famílias pioneiras na produção para demonstrar a importância delas no mercado de frutas frescas. “Esta foi uma forma encontrada pelo Centro de agradecer pelos trabalhos realizados por essas famílias, já que são elas as responsáveis pela disposição de frutos para consumo in natura, com melhor qualidade em relação aos produzidos para a indústria. São produtores com grande peso para a citricultura do Estado”, diz Lenice.
Este é o caso das famílias Killer, Fávero e Fukugalti. A família de Geraldo César Killer cultiva citros desde 1989, no município de Ubirajara, região Centro-Oeste de São Paulo. Estando na segunda geração da fazenda, os Killer produzem cerca de cinco mil toneladas de tangerinas e esperam que nos próximos dois anos a produção chegue a 15 mil.
De acordo com Geraldo César Killer, a família utiliza as orientações do Centro de Citricultura do IAC. “Usamos a infra-estrutura oferecida pelo Centro que é de excelência em todos os seus departamentos. Eles nos ajudam muito nas nossas tomadas de decisão e na melhoria contínua de nossa produção e de nossa qualidade em pós-colheita, fazendo com que consigamos resultados satisfatórios principalmente em relação aos nossos clientes.”
O evento será realizado na sede do Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC, Rod. Anhanguera, km 158, Cordeirópolis-SP. A íntegra da reportagem está disponível no site www.iac.sp.gov.br.  Clique aqui para ver a programação completa.
Assessoria de Imprensa do IAC
Carla Gomes
Fernanda Domiciano (estagiária)
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424

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