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Exportações agrícolas voltam a crescer

Após oito meses de uma desaceleração gradual, as exportações do agronegócio voltaram a crescer acima da média registrada em 2005. De janeiro a setembro, as vendas externas cresceram 11%, bem acima dos 8,8% apurados em igual período do ano passado, chegando a US$ 36,061 bilhões. Se mantiver o ritmo registrado em setembro, as exportações do agronegócio podem fechar 2006 com um recorde de US$ 48 bilhões, segundo o Ministério da Agricultura. "Mesmo com as barreiras, embargos e tarifas impostas por alguns países, o agronegócio brasileiro continua competitivo e apresentando superávits recordes", afirmou, em nota, o ministro Luís Carlos Guedes Pinto. A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) mantém, entretanto, em US$ 45 bilhões sua projeção de exportação total do setor para este ano. Com uma elevação de 12,2% nas vendas totais de setembro, a balança comercial do agronegócio apresentou um superávit de US$ 31,277 bilhões em nove meses, desempenho 8,2% superior ao mesmo período de 2005. O resultado só não foi melhor porque as importações registraram uma explosão, aumentando 27% até setembro, para US$ 4,783 bilhões. Em 2005, as compras externas cresceram apenas 4,2% no mesmo período. O ministro Guedes afirma que o superávit comercial do setor pode chegar a US$ 42 milhões. A CNA ainda aposta em US$ 39 bilhões. Nestes nove meses, os produtos que mais contribuíram para o saldo positivo foram farinhas e preparações (127,5%); açúcar e álcool (48,2%); papel e celulose (22,2%); e sucos de frutas (19%). O grande destaque até aqui são as exportações de álcool, que já superaram US$ 1 bilhão, um resultado 21% superior em volume e 63% em valores na comparação com os nove meses de 2005. Carro-chefe da produção nacional, o complexo soja registrou uma elevação de 2,4% em suas vendas ao exterior, para US$ 7,579 bilhões. Os embarques do complexo carnes ficou estável, somando US$ 6,127 bilhões até setembro. De janeiro a setembro, o país gastou mais com as aquisições de algodão (137,9%); trigo (47,9%); borracha natural (33,4%); e lácteos (12,6%). As importações de milho recuaram 7%. Os embarques foram concentrados no Oriente Médio, que teve um crescimento de 21,5%; Nafta (19%); África (16,8%); e Ásia (13,4%). A União Européia continuou a ser o principal comprador de produtos agropecuários brasileiros, com uma fatia de 30,6% das exportações totais. Em seguida, vêm Ásia (20%); Nafta (15,9%); Oriente Médio (7,8%) e Europa Oriental (7,7%). As exportações do agronegócio totalizaram US$ 47,180 bilhões nos 12 meses correspondentes ao período de outubro de 2005 a setembro de 2006 - um desempenho 13,3% superior aos US$ 41,633 bilhões exportados no período de outubro de 2004 a setembro de 2005.

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