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Flores comestíveis: cada vez mais presentes na mesa do brasileiro

As pétalas e sépalas de flores comestíveis, como capuchinhos, rosas, begônias, calêndulas, amores perfeitos, crisântemos, tulipas e alfazemas, são cada vez mais empregadas na culinária, acompanhando pratos, saladas e doces, principalmente na primavera. Além dessas plantas, existem outras menos conhecidas, como cravinas e verbenas-limão, que começam a chegar à mesa do brasileiro, conta o pesquisador Giulio Cesare Stancato do Centro de Horticultura do Instituto Agronômico (IAC-APTA), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Porém, ele alerta, “as flores utilizadas na alimentação não são as mesmas comercializadas em floriculturas, pois estas são cultivadas com produtos químicos que podem causar sérios problemas para a saúde”.  Por isso, o pesquisador do IAC orienta que as flores comestíveis devem ser adquiridas de produtores especializados, que não utilizam qualquer tipo de agrotóxico ou outro tratamento químico no seu cultivo.
Stancato considera ainda que “é fundamental saber que não são todas as espécies que podem ser ingeridas. Existem flores que apresentam princípios tóxicos e não devem ser usadas na alimentação de forma alguma”. Ele cita como exemplos a violeta africana, o copo-de-leite, a azálea, o bico de papagaio e o lírio.
Bom negócio
O cultivo de flores comestíveis como atividade econômica é um bom negócio, tanto na Europa como no Brasil, diz Stancato. “Esses produtos são vendidos especialmente em restaurantes, bufês e rede de supermercados. Geralmente, os produtores firmam contrato com seus clientes, garantindo assim o escoamento de suas produções cujo cultivo é bastante específico.”
Para isso, o pesquisador do IAC sugere instalações como estufas com telas ou plásticos e sistema de irrigação adequado. “Não existe tratamento com defensivos agrícolas, sendo que o controle de pragas e doenças é feito a partir de tratos culturais, como poda, limpeza, catação e outras práticas.”
Segundo Stancato, a área cultivada no Estado de São Paulo gira em torno de 10 hectares. “Depois de colhidas, as flores são comercializadas em embalagens especiais que garantem sua integridade e são transportadas sob refrigeração.” 
Link: íntegra do artigo “Flores comestíveis – sabores e aromas”
Assessoria de Comunicação da APTA
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Assessoria de Imprensa do IAC
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