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Governador Geraldo Alckmin libera R$ 2,25 mi do FID para IB monitorar impactos ambientais da aplicação de agrotóxico

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, liberou recurso de R$ 2.246.769,40 para o Instituto Biológico (IB-APTA) desenvolver projeto de pesquisa para monitorar os impactos ambientais da aplicação de agrotóxicos em áreas agrícolas. O financiamento veio por meio do Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos (FID), da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, e a expectativa é que os estudos tenham duração de três anos.
“Nós estamos acelerando ao máximo os projetos e documentação. Nós queremos o mais rápido possível assinar todos os convênios deste ano e ainda regularizar os convênios anteriores”, afirmou o governador Geraldo Alckmin durante evento realizado no Palácio dos Bandeirantes, realizado na última sexta-feira (14), com a presença do secretário adjunto da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Rubens Rizek Jr.
O projeto “Impactos ambientais na aplicação de agrotóxicos em áreas agrícolas” tem o objetivo de avaliar a contaminação de agrotóxico em diversas áreas do Estado de São Paulo. Os primeiros locais a serem avaliados serão Brotas, cidade turística cortada pelo Rio Jacaré Pepira e próxima a áreas de cultivo de cana-de-açúcar e laranja, e Ibiúna, município próximo de São Paulo, que produz hortaliças. Outras regiões serão definidas durante o andamento do trabalho.
“O uso de agrotóxicos leva ao aparecimento de resíduos em amostras ambientais. Diante deste fato e da periculosidade que apresentam à manutenção da biodiversidade, existe hoje a necessidade de se intensificarem estudos que possibilitem o monitoramento eficiente de áreas próximas à agricultura”, explicou Eliane Vieira, pesquisadora do IB e coordenadora do projeto.
Durante os trabalhos, os pesquisadores do Instituto recolherão amostras do solo, sedimento, águas superficiais, de rios e córregos, e águas subterrâneas, como poços artesianos. As amostras serão analisadas no Laboratório de Ecologia dos Agroquímicos do IB, em São Paulo, que realiza pesquisas relacionadas ao monitoramento do ambiente e estudos sobre o efeito desses compostos na biota em áreas agrícolas e urbanas.
De acordo com Eliane, este conhecimento poderá contribuir para o planejamento do uso do solo para causar menores impactos ambientais, sem prejudicar a produtividade agrícola. “Além disso, o estudo irá colaborar para a prevenção de problemas de saúde pública, devido ao uso de compostos químicos na agricultura, e promover acesso a informações que contribuam para a escolha dos meios mais eficazes e ao mesmo tempo mais acessíveis para avaliação da qualidade das águas”, afirmou.
Para o diretor do Instituto Biológico, Antonio Batista Filho, a pesquisa atende ao anseio da população por sustentabilidade, especialmente no setor agropecuário. “Esse projeto visa medir os impactos no uso de produtos químicos no solo e na água, além de ajudar a identificar o manejo correto no campo”, destacou.
O secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, afirmou que esse trabalho ajudará o Estado a criar políticas públicas mais eficientes de preservação ambiental. “Esse trabalho desenvolvido pelo Instituto Biológico auxiliará do desenvolvimento de técnicas de produção agrícola eficiente, tanto do ponto de vista da produtividade quanto da sustentabilidade. Isso vem ao encontro das diretrizes estabelecidas pelo governador Geraldo Alckmin em termos uma agricultura harmônica com o meio ambiente e garantir a saudabilidade dos alimentos”, ponderou.
Por Paulo Prendes e Fernanda Domiciano

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