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Governo de SP e Prefeitura de Campinas transformarão resíduos urbanos em adubo orgânico

O Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura Municipal de Campinas transformarão os resíduos de material verde da cidade em adubo orgânico. O objetivo é que o composto seja utilizado nos parques e jardins campineiros e por agricultores da região. A ação entre a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, em parceria com o município, atende as diretrizes do governador Geraldo Alckmin em incentivar uma agricultura harmônica com o meio ambiente.
A parceria foi firmada entre a administração municipal e o Instituto Agronômico (IAC-APTA), com tem sede em Campinas, e estabelece as ações do plano de trabalho a ser realizado. A prefeitura recolherá pela cidade materiais de poda como galhos, troncos, folhas e grama para fazer a compostagem – resultando em adubo orgânico.
Para enriquecer ainda mais o composto, a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) do município adicionará lodo de esgoto tratado. A Centrais de Abastecimento (Ceasa) de Campinas contribuirá para a mistura com restos de frutas que não foram comercializadas.
Segundo o diretor-geral do IAC, Sérgio Augusto Morais Carbonell, além de gerar um adubo de boa qualidade, a parceria também trará ganhos ambientais. Isso porque este material verde não será mais depositado em aterro sanitário, representando, além de tudo, mais economia para o Executivo campineiro.
“Este trabalho será importante para desafogar o aterro sanitário, que receberá somente os materiais que são realmente destinados a ele”, pontua Carbonell. O diretor-geral do IAC prevê também que o trabalho conjunto servirá de plataforma de estudos científicos sobre o uso desse composto dentro do sistema de produção agrícola.
O secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, destacou a importância da parceria para o desenvolvimento de boas práticas ambientais na agricultura, uma das diretrizes do governador Geraldo Alckmin para a Pasta. “Cada vez mais a sociedade cobra do poder público por ideias que sejam ambientalmente corretas e realmente executáveis e produtivas”, pontuou.
Está sendo estudada ainda a possibilidade de distribuir este material aos agricultores utilizando a própria logística da Ceasa. Os veículos que chegam carregados da produção do campo, e que voltam vazios, poderiam levar este adubo em seu retorno à propriedade rural. “Outros parceiros ainda surgirão dentro desse processo de inovação”, prevê Carbonell.
Por: Hélio Filho

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