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IB comemora 80 anos com investimentos em laboratórios

O Instituto Biológico (IB), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, vai celebrar seus 80 anos hoje, a partir das 15 horas. Durante cerimônia oficial realizada em sua sede (avenida Conselheiro Rodrigues Alves, 1.252, Vila Mariana – São Paulo), será reinaugurado, em novo local e com instalações modernizadas, o Laboratório de Anatomia Patológica, batizado de “Romeu Macruz”, e o Laboratório de Necropsia, que centralizará os trabalhos até então realizados de forma independente nos diversos laboratórios do instituto. Foram investidos R$ 60 mil, oriundos da Fundação do Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag) e do Tesouro do Estado, a fundo perdido. O diretor-geral do IB, Antonio Batista Filho, explica que a iniciativa é parte de um processo de gestão de qualidade, implantado a partir do início deste ano, que tem como principal objetivo obter a acreditação, demonstração formal de que determinado organismo tem competência para realizar tarefas específicas de avaliação da conformidade. “Buscamos um padrão de qualidade. Centralizar os laboratórios de diagnósticos foi um dos passos. O de anatomia foi transferido do Prédio Central para o ‘coração’ da área animal. Já para necropsia não tínhamos uma sala exclusiva e a estrutura foi melhorada”, explicou. O instituto não determinou um prazo para obter a acreditação, mas gradativamente tem implantado mudanças para alcançá-la. “Estamos buscando mais recursos para continuarmos, porque é um processo caro, e vamos colocar isso no próximo plano plurianual (PPA)”, planeja Batista. Diversas autoridades, dentre elas o secretário de Agricultura João Sampaio, estarão no evento da tarde de hoje. A comemoração também incluirá a entrega da medalha "Rocha Lima" à médica e pesquisadora aposentada pelo Instituto Butantan, Alba Apparecida de Campos Lavras, e uma homenagem a funcionários escolhidos por eleição nos centros de pesquisas do IB, como forma de agradecimento à dedicação da equipe da ativa e aos aposentados. Sobre o IB - O Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal, que em 1937 passou a denominar-se Instituto Biológico (IB), foi criado por lei no dia 26 de dezembro de 1927, mas sua “semente” surgiu três anos antes, com a instalação da “Commissão de Estudo e Debellação da Praga Cafeeira", encabeçada por Arthur Neiva, que se tornaria o primeiro diretor do IB. O grupo tinha como meta eliminar a broca, praga que aterrorizou os produtores na ocasião e que despertou no governo paulista a necessidade da criação de uma organização fitossanitária permanente. Centro de referência em defesa sanitária animal e vegetal, no Brasil e no exterior, o IB gera e difunde conhecimentos científicos e tecnológicos para o negócio agropecuário, assegurando a continuidade da geração de riqueza, oportunidades de trabalho nas mais diversas cadeias produtivas, melhoria da qualidade de vida da população e de suas relações com o meio ambiente. O IB, que conta com sete centros nas áreas de pesquisa, comunicação e administração, na área animal desenvolve técnicas de diagnóstico e controle para as principais enfermidades virais, bacteriológicas, parasitárias e nutricionais, além de produzir antígenos para diagnóstico de brucelose e tuberculose. Em sanidade vegetal, desenvolve pesquisas e presta serviços com o objetivo de controlar as principais pragas e doenças. Já na área ambiental, estuda e executa ações que buscam a sustentabilidade da agricultura e o oferecimento de alimentos dentro dos padrões exigidos pela legislação em vigor. Sobre Romeu Macruz - O pesquisador que dá nome ao Laboratório de Anatomia Patológica é natural de Itapetininga (SP). Aos 79 anos, médico veterinário, membro do IB de 1960 até setembro do ano passado, Macruz tem no seu “currículo” a necropsia de mais de dez mil cavalos, na busca pela causa das moléstias que os levavam a óbito, tornando-se referência mundial na sua área de atuação. Detentor de nove prêmios, publicou mais de 200 trabalhos em revistas científicas. Cerca de 180 foram apresentados em congressos. As palestras somaram mais de cem. Macruz também atuou como examinador de candidatos para residência na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP) durante 24 anos. Atualmente trabalha no Jockey Club de São Paulo, local que o abriga desde o segundo ano da faculdade.

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