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IEA analisa o faturamento do setor de defensivos agrícolas em 2014

Em 2014, foram transacionadas quase 915 mil toneladas de defensivos agrícolas no Brasil, esse montante representa um acréscimo de 1,3% em relação ao ano anterior. O bom desempenho comercial pode ser explicado, principalmente, pela safra recorde de soja e pela necessidade de combate às pragas e doenças incidentes nas lavouras, com destaque para a ferrugem asiática e a lagarta Helicoverpaarmigera, bem como o ressurgimento de velhas pragas como a mosca branca e a lagarta falsa medideira, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

No Brasil, a classe de inseticidas respondeu pelo maior valor das vendas, sendo responsável por 39,9% do faturamento total, ou seja, US$4,89 bilhões. Para a soja, destinou-se a maior parte das vendas (60,3%), seguida de algodão, cana-de-açúcar, milho safrinha, café, milho safra, feijão, batata-inglesa e culturas de inverno. Em quantidade de produto comercial, os inseticidas representaram 25,5% do total. Destaque-se que, do total de inseticidas comercializados (232.692 toneladas), 97,4% foi de inseticidas de aplicação foliar (226.684 toneladas) e 2,6% (6.008 toneladas) para tratamento de sementes.

A necessidade de combater a ferrugem asiática contribuiu para o aumento das vendas de fungicidas. As condições climáticas favoráveis à doença e o não cumprimento do vazio sanitário, em algumas regiões, contribuíram para a disseminação da doença. Segundo pesquisadores do IEA, o Brasil continua bastante dependente das importações. Em 2014, foram importadas 418 mil toneladas de produtos técnicos e formulados, com acréscimo de 2,4% em relação ao ano anterior.

De acordo com pesquisas realizadas pelo IEA nas principais regiões produtoras da agricultura paulista, quando se comparam os preços dos defensivos agrícolas comercializados em janeiro de 2015 com os do mesmo mês de 2014, a média dos índices de preços, em valores corrigidos pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou praticamente estável (aumento de  0,4%) para o conjunto dos 82 defensivos monitorados.

Na análise das relações de troca, constatou-se que, em janeiro de 2015, as lavouras de café beneficiado, cana-de-açúcar, feijão das águas, laranja para indústria e milho apresentaram relações de troca mais favoráveis para os agricultores, quando comparadas com janeiro de 2014, ou seja, ganho do poder de compra dos produtores paulistas na aquisição da cesta de defensivos agrícolas, enquanto as culturas da soja e algodão em pluma, ao contrário, apresentaram relações de troca mais desfavoráveis.

Para ler o artigo na íntegra e conferir os gráficos, clique aqui.

 

Mais informações:

Nara Guimarães

Assessora de Imprensa

Instituto de Economia Agrícola

Tel.: (11) 5067-0498

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