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Instituto Biológico lança manual e vídeo sobre “Controle estratégico do carrapato bovino”

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto Biológico (IB), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), lançou  material de orientação ao produtor rural “Controle Estratégico do Carrapato Bovino”, em 1º de setembro de 2016. O lançamento foi realizado pelo secretário Arnaldo Jardim, o diretor-geral do Instituto Biológico, Antonio Batista Filho, e a coordenadora do Programa de Sanidade em Agricultura Familiar (Prosaf), Harumi Hojo. O material foi apresentado a produtores durante a atividade do Prosaf sobre Qualidade do Leite, realizada em Pindamonhangaba.
“Queremos que este material facilite a vida dos produtores, aumentando sua produtividade e renda. Aproximar o conhecimento gerado pelos institutos de pesquisa do setor produtivo é uma das determinações do governador Geraldo Alckmin para a Pasta”, lembrou Arnaldo Jardim.
Mesmo fazendo parte do ciclo de vida dos bovinos, quando não controlado, o carrapato pode ser um transmissor da Babesia sp, agente causador da Tristeza Parasitária Bovina, além de causar outros prejuízos como a redução do ganho de peso e da produção de leite.
O tratamento inadequado é outro desafio que tem contribuído para a persistência do problema, pois estudos comprovaram que o uso de carrapaticidas incorretos tem provocado uma resistência de cerca de 70% dos tipos mais comuns de parasitas, representando maior custo ao produtor. Além disso, a frequente aplicação dos medicamentos pode levar à presença de resíduos no leite.
De acordo com a pesquisadora da Secretaria que atua no Instituto Biológico, Márcia Mendes, a realização anual do biocarrapaticidograma, que permite detectar qual o princípio ativo adequado para o tratamento, bem como as doses que devem ser ministradas e o intervalo necessário podem garantir maior eficiência no controle. “A pesquisa está muito evoluída em relação a outros países. Precisamos disseminar esta tecnologia de controle racional e estratégico de carrapatos aos produtores”, disse Márcia, ressaltando que após a coleta e envio do material ao Instituto Biológico, o produtor recebe o resultado em 30 dias.
Mastite
Na mesma linha de orientação ao produtor, o Instituto Biológico já disponibiliza o “Guia Prático de Prevenção e Controle da Mastite”.
Inflamação da glândula mamária, a mastite pode causar perda de produção de leite, sendo desencadeada por diferentes fatores como traumas, genética e, principalmente, processos infecciosos. Conforme explicou a médica veterinária da Secretaria, que atua no Instituto Biológico, Alessandra Nassar, aos produtores, a mastite pode ser ambiental, ou seja, causada pelo contato dos úberes dos animais com bactérias presentes na urina, no esterco, ou nas mãos do produtor. A mastite contagiosa ocorre com a transmissão das bactérias de um animal para o outro.
As falhas na higiene das instalações antes e após a ordenha são alguns dos principais motivos do contágio. “Após a ordenha, o ideal é esperar até 30 minutos para liberar o animal a pasto, pois o ducto das glândulas mamárias ainda está aberto e caso o animal deite em locais úmidos, há a possibilidade de ocorrer a mastite ambiental”, orientou a veterinária.
Antes da ordenha, a especialista recomenda a higiene dos tetos com solução desinfetante e secagem com papel toalha. Após o processo, os tetos devem novamente ser higienizados com solução de iodo a 10%.
A mastite pode se manifestar de forma clínica, com sintomas visíveis como a presença de grumos no leite, febre, dor e edema dos úberes e alterações nas análises de contagem bacteriana total (CBT) e de células somáticas. No entanto, na forma subclínica, o diagnóstico torna-se mais difícil, pela ausência de sintomas.
“O laboratório é um grande aliado de quem está no campo, pois permite descobrir se o animal está com mastite”, alertou Alessandra, recomendando o envio das amostras de leite para a realização do exame microbiológico, que identifica o tipo de mastite, e o antibiograma, que indica o antibiótico ideal para o tratamento.
Por: Paloma Minke
Mais informações
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
(11) 5067-0069

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