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Investimentos na infraestrutura do IAC refletem em agilidade e eficiência das pesquisas

Os investimentos em infraestrutura são fundamentais para a manutenção da ciência paulista e nacional. Para firmar parcerias com a iniciativa privada e obter selos de qualidade junto às instituições reguladoras, os institutos de pesquisa precisam ter seus prédios e instalações modernizados, funcionais e em consonância com sistemas de eficiência de uso dos recursos e regras ambientais. Em 2021, o Governo do Estado de São Paulo fez um investimento recorde de R$ 52 milhões nos institutos de pesquisa ligados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O Instituto Agronômico (IAC-APTA) recebeu parte desse montante e, em 2022, seguirá recebendo outros valores. Até o momento, os recursos foram aplicados em diversas áreas do IAC, atendendo às necessidades relativas à aquisição de equipamentos, construção e reformas de prédios e estufas.

“Em 2021, destinamos R$ 8,4 milhões em serviços e investimentos em diversas áreas, incluindo reformas de laboratório e estufas, sistemas de irrigação, equipamentos de laboratórios, instalação de geradores e câmaras frias, modernização da rede elétrica e da rede de Tecnologia da Informação, proteção de áreas de pesquisa e de campo, aquisição de tratores e implementos”, comenta Marcos Guimarães de Andrade Landell, diretor-geral do IAC e líder do Programa Cana IAC.

Com unidades em Campinas, Jundiaí, Cordeirópolis, Ribeirão Preto, Votuporanga, Mococa, Capão Bonito, Tatuí, Itararé e Jaú, o IAC tem diversas necessidades para manter essas estruturas condizentes com a qualidade da ciência desenvolvida. “Para o cumprimento da missão e a manutenção da credibilidade institucionais, com foco no destinatário da pesquisa, são exigidos dedicação e investimentos para fazer frente aos desafios da sociedade”, comenta a diretora-substituta, Regina Célia de Matos Pires.

No Centro de Horticultura do IAC, em Campinas, os investimentos, na ordem de R$ 1,2 milhão, foram direcionados para atender às demandas estratégicas de conservação de patrimônio genético de espécies hortícolas diversas, como batata, batata-doce, mandioca, pupunha, flores tropicais, tomate, pimentas e pimentões, palmeiras produtoras de palmito, morangos, plantas aromáticas e medicinais. “Esse recurso foi aplicado em diversas áreas: na fazenda Santa Elisa, em Campinas, tivemos adequação e reforma da Planta Piloto de Extração de óleos essenciais e do galpão para beneficiamento e germinação de palmeiras produtoras de palmito e palmeiras ornamentais”, comenta a pesquisadora e diretora do Centro de Horticultura, Eliane Gomes Fabri.

Também foram feitas reformas de estufas na área do cultivo protegido e de telados para produção de minitubérculos, adequação de sala no laboratório de cultivo in vitro para produção de mudas de batata-doce, reforma e aquisição de equipamentos para o laboratório de cultivo indoor. “Ainda na fazenda Santa Elisa, fizemos adequação e reformas de estufas de vidro e implantação de sistema de irrigação para o programa de melhoramento de flores tropicais”, completa.

Na unidade de Mococa, além do sistema de irrigação para área de pupunha, as melhorias foram: reforma de estufa para produção em aeroponia, construção de câmara fria, aquisição de trator e implementos para o programa e melhoramento de batata, cebola e alho.

Em Mococa, houve investimento em sistema de irrigação para coleção de palmeira pupunha. Para a área de Horticultura existente dentro da unidade do Centro de Cana, em Ribeirão Preto, houve a construção de uma câmara fria, adequação e reformas de estufas, além de aquisição de equipamentos agrícolas para a manutenção e conservação de germoplasma de tomate, pimentas e pimentões. “Os diversos equipamentos e implementos adquiridos contribuirão com os programas de melhoramento e na conservação das Coleções de Germoplasmas do IAC”, ressalta Eliane.

Em Campinas, no Centro de Grãos e Fibras, foi adquirida uma empilhadeira elétrica, que fica dentro da câmara fria e auxilia muito nas atividades de produção e beneficiamento de sementes genéticas das cultivares IAC. Essas mesmas atividades ganharam o reforço de uma nova mesa densimétrica, usada para classificar sementes de arroz, feijão, trigo, milho e outras. “Em nosso trabalho esse equipamento oferece muita praticidade na classificação das sementes, para aqueles que adquirem sementes IAC, o equipamento garante um produto de alta qualidade”, afirma o pesquisador e diretor do Centro de Grãos e Fibras do IAC, Alisson Chiorato. Com esses recursos, ainda será feito um investimento em um sistema de beneficiamento de amendoim.

O Centro de Cana do IAC, em Ribeirão Preto, adquiriu equipamentos e serviços para aprimorar os trabalhos nas pesquisas com cana-de-açúcar. Dentre eles estão duas estufas de secagem para material vegetal e solo com circulação e renovação de ar, e um drone pulverizador, que é tecnologia de ponta para pulverização das áreas de pesquisa de cana-de-açúcar. O Centro de Cana também adquiriu um kit GPS para trator usado no mapeamento de experimentos. Os recursos proporcionaram ainda serviços de adequação em duas salas de brotação, utilizadas para auxiliar na brotação uniforme das mudas de cana-de-açúcar. “Os investimentos são importantes para a atualização das estruturas e manutenção da pesquisa e desenvolvimento de cana dentro do Instituto Agronômico”, comenta o pesquisador e diretor do Centro de Cana do IAC, Mauro Alexandre Xavier.

 

Por Carla Gomes (MTb 28156)

Assessora de imprensa IAC

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