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ITAL debate o futuro da pesquisa e inovação no contexto da bioeconomia

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, sediou em 09 e 10 de outubro, o 8º Workshop Agropolo Campinas- Brasil: Novas embalagens para alimentos e bebidas, no Auditório Décio Dias Alvim, na sede do Instituto, em Campinas, interior paulista.
O objetivo do workshop foi discutir o futuro dos sistemas de embalagem no contexto da bioeconomia, com enfoque nos desafios, oportunidades e melhores estratégias para o desenvolvimento de novas tecnologias e inovações para o setor de embalagens para alimentos e bebidas, por meio de uma atividade integrada entre instituições de pesquisa, academia e o setor privado.
“Estamos em constante aprendizado, desenvolvendo pesquisas e transferindo conhecimento para promover a inovação neste setor que é estratégico, uma vez que a embalagem é um elemento fundamental para a preservação e distribuição de alimentos e bebidas”, explica Eloisa Garcia, vice-diretora do ITAL.
A dinâmica do evento foram quatro sessões divididas nos seguintes temas: materiais de fontes renováveis; embalagens ativas, inteligentes e interativas; embalagens de alta performance e garantia de segurança para contato com alimentos. Após as palestras e estudos apresentados, dois debatedores por sessão foram responsáveis pela interação com o público que participou e auxiliou no avanço dos estudos apresentados.
“Nossa proposta era trazer conhecimentos do público participante para dentro do nosso trabalho. Foi importante contar com a competência e colaboração deles”, declarou Eloisa.
O evento faz parte do projeto de políticas públicas da Fapesp PPPBio que está construindo um roadmap sobre Bioeconomia do Brasil. Este foi o 8o Workshop realizado dentro dos objetivos estratégicos do PPPBio.
“Existe a possibilidade de produzirmos materiais de embalagens de fonte renovável. É uma a  área que devemos explorar, além disso, as embalagens são responsáveis pela preservação e redução de perdas e desperdícios de alimentos. Reduzindo essas perdas que impactam na cadeia produtiva, estaremos otimizando a bioeconomia, produzindo mais com menos”, afirma Eloisa.
A vice-diretora lembra que dados da FAO mostram que se não perdêssemos os alimentos produzidos, poderíamos eliminar a fome do mundo sem a necessidade de produzir mais. Além disso, o ITAL pretende com este projeto contribuir para a agregação de valor aos produtos brasileiros. “Não queremos ser apenas exportadores de commodities, mas gerar novos produtos e embalagens”, completou a vice-diretora.
“Eventos como este mostram o compromisso dos nossos institutos em pesquisa e desenvolvimento, ciência e tecnologia, de gerar riqueza a partir de recursos naturais comprometidos com a nação. Precisamos trabalhar para que o Brasil se destaque em bioeconomia”, declarou Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

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