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IZ avalia o capim paraíso para a produção de feno

O Instituto de Zootecnia (APTA-SAA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, avaliou o Capim Paraíso (Pennisetum hybridum) para produção e qualidade de feno em três idades de corte. 
Objetivo do trabalho foi determinar a qualidade e o valor nutritivo do feno de capim paraíso, submetido a processo de desidratação ao sol em casa de vegetação em diferentes idades de corte.
Os responsáveis pelo estudo foram os pesquisadores Valdinei Tadeu Paulino, Evaldo Ferrari Júnior e Rosana Aparecida Possenti. A linha de pesquisa foi a Conservação de Forragens.
O capim Paraíso foi avaliado em três períodos de corte – 45, 60 e 75 dias, para a produção e qualidade de feno. Foi também determinada a curva de desidratação. Foram avaliados as produções de matéria seca, teor de matéria seca, proteína bruta, matéria mineral, FDN, N-FDN, FDA, N-FDA e digestibilidade in vitro da matéria seca.
Segundo os pesquisadores primeiramente o projeto contemplou um estudo para avaliar o teor de matéria seca em relação ao tempo de desidratação em galpão, o teor de proteína bruta, de matéria mineral, de fibra em detergente neutro e ácido, de hemicelulose e a digestibilidade do capim Pennisetum hybridum cv. Paraíso. O experimento foi instalado em área já implantado com capim elefante Paraíso no Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, São Paulo.
 “As variáveis hemicelulose e fibra em detergente neutro e ácido se elevaram com o avanço da idade da planta. Houve decréscimo no teor de proteína bruta e na digestibilidade in vitro”, disse Paulino.
As idades de corte não tiveram efeito sobre o teor de matéria mineral e a matéria seca foi incrementada com as idades de corte, evidenciando perda de água maior nas primeiras horas de desidratação.
Estudou-se, também, o aproveitamento do capim no processo de ensilagem. Aos 100 dias de idade, foi cortado e ensilado. As porcentagens de MS, PB, DIVMS e ácido lático aumentaram com a adição de polpa cítrica. A FDN e FDA decresceram para este mesmo aditivo. A adição de óxido de cálcio não favoreceu a qualidade da silagem.
O aditivo comercial (Silomax) controlou a fermentação indesejável, com exceção do tratamento com óxido de cálcio, os outros tratamentos apresentaram características nutricionais e fermentativas adequadas ao processo de ensilagem para o capim paraíso. O feno do capim apresentou ótima composição químico-bromatológica, podendo ser utilizado na alimentação de ruminantes, mesmo levando-se em conta o aumento nos constituintes da parede celular com o avanço da idade de corte.
 O processo de desidratação em galpão favoreceu a obtenção de um produto final em curto período de tempo, além da facilidade de produção e armazenamento do material. A silagem de capim Paraíso sem aditivos pode ser considerada de qualidade razoável. A adição de polpa cítrica é recomendável, pois foi eficiente em aumentar o teor de MS do material ensilado resultando em silagens com padrões fermentativos mais adequados.
O óxido de cálcio não trouxe benefícios à silagem não sendo indicado para capins com baixos teores de MS. O aditivo comercial (Silomax) proporcionou um bom padrão de fermentação da silagem, porém seus efeitos foram menores que os obtidos com o uso da polpa cítrica.
Para mais informações entrar em contato pelo e-mail paulino@iz.sp.gov.br
Texto: Lisley Silvério e Tatiana Kawakami
Assessoria de Imprensa – IZ
19 – 3466-9434

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