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Lentidão na implantação do novo Sisbov

Ainda com problemas de informática, o novo sistema de rastreamento de bovinos (Sisbov) segue em ritmo lento de implantação. O Ministério da Agricultura informou ontem que apenas 189 propriedades conseguiram a aprovação para funcionar no novo modelo de rastreamento no país. No total, as fazendas somam 99,8 mil animais. Na fila, há pedidos para aprovação de 2.236 propriedades, que somariam 1,5 milhão de cabeças ao novo Sisbov. "O sistema demorou para entrar no ar. Tivemos problemas com informatização, mas a tendência é acelerar o processo", diz o diretor de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do ministério, Paulo Nogueira. Em reunião ontem, a Câmara Setorial da Cadeia da Carne Bovina tomou duas decisões em função da lentidão na implantação do novo Sisbov. Os membros da câmara resolveram permitir embarques de gado em regime de confinamento dentro das regras antigas do sistema. A norma anterior obrigava as vendas a obedecer as novas regras do Sisbov a partir de janeiro. A exigência foi adiada dada a falta de animais na base de dados do sistema. Os membros da câmara também decidiram que as exportações dentro da chamada "Cota Hilton", parcela de cinco mil toneladas destinada à União Européia, só passarão a seguir as exigências adicionais do novo Sisbov a partir de janeiro de 2009. Nessa cota, cada tonelada rende até US$ 7 mil - nas vendas do sistema normal, onde incidem várias tarifas, são US$ 3 mil. Espécie de carteira de identidade do gado, o serviço estará completo em janeiro de 2009. É exigência de alguns importadores. Busca aferir a qualidade da carne com informações sobre a vida do nascimento ao abate do animal.

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