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Manejo e controle biológico são temas no Fórum Permanente de Agronegócios da Unicamp

A situação e perspectivas do controle biológico de doenças de plantas no Brasil serão discutidas pelo pesquisador Marcelo Morandi, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no Fórum Permanente de Agronegócios, no auditório da Universidade Estadual de Campinas, em 28 de setembro de 2006, das 9 às 17h. O fórum, organizado pelo Centro Plurisdisciplinar de pesquisas químicas, biológicas e agrícolas (CPQBA) da Unicamp é o décimo oitavo seminário da série. No Brasil, há avanços significativos no uso do controle biológico em alguns cultivos, devido aos esforços de órgãos estaduais de ensino e pesquisa e da Embrapa, representados neste evento pelos palestrantes convidados. O tema é atual e de interesse no agronegócio, pois abrange estratégias que diminuem a chance de insetos ou doenças de se adaptarem a alguma prática defensiva em especial. Quando bem empregadas, as técnicas limitam os efeitos prejudiciais dos pesticidas químicos à saúde pública e ao ambiente natural. Embora o emprego do controle biológico traga respostas positivas na redução ou abandono do uso de agrotóxicos, bem como na melhoria de renda dos agricultores, analisando o conjunto de experiências realizadas mundialmente, verifica-se que os resultados ainda estão concentrados em apenas alguns cultivos e, principalmente, no controle de insetos. No caso de doenças, todavia, é que se concentram os trabalhos de melhoramento para obtenção de cultivares resistentes ou tolerantes aos principais patógenos. Assim, ainda existe muito que desenvolver nas áreas de controle de pragas e doenças. A biotecnologia tem obtido resultados interessantes ampliando a gama de doenças e pragas que podem ser controladas graças à tecnologia do DNA recombinante. Morandi irá mostrar os principais produtos e estratégias de controle biológico de doenças de plantas em uso no Brasil e discutir os fatores que ainda limitam o seu uso, como por exemplo, a dificuldade de registro dos produtos e a “cultura” do uso do controle químico. Serão apresentadas, também, os avanços obtidos e as perspectivas para a ampliação do uso do controle biológico nos próximos anos. O Fórum também irá abordar o controle biológico e feromônios no manejo de insetos, por José Maurício Simões Bento, do Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), a mosca-branca na agricultura brasileira, por André Luiz Lourenção, do Instituto Agronômico de Campinas, o potencial de uso no Brasil de nematóides entomopatogênicos como bioinseticidas, por Luis Garrigós Leite, do Instituto Biológico de Campinas, as armadilhas, feromônios e atrativos usados como biocontrole para o monitoramento e controle de pragas em agricultura, por Fabrízio Romano, do Departamento de Desenvolvimento e Pesquisa da Biocontrole e biotecnologia aplicada ao combate de pragas e doenças na agricultura, por Marcelo Menossi, do Laboratório de Genoma Funcional de Plantas, da unicamp. Inscrições no site: http://www.cori.unicamp.br/foruns/agro18.php ou no início do evento

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