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Mercado de “barrinhas”: permanente busca por novidades

Coqueluche das refeições intermediárias, alimento é alvo de pesquisas no sentido de manter constantes inovações Apartir do final da década de 90, um produto idealizado para ser consumido nas refeições intermediárias passou a seguir uma linha de crescimento, na qual se mantém até hoje, embora com menor intensidade. “Houve um ‘boom’ no consumo, que hoje já não é tão acentuado. Mas a tendência é que elas se estabeleçam cada vez mais na vida da população, principalmente por causa do ritmo de vida atual”, destaca a pesquisadora do CEREAL CHOCOTEC Cristiane Rodrigues Gomes. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), de 1998 a 2002, o crescimento das vendas foi de 20% ao ano, de 2002 para 2003 foi de 10%, e, entre 2003 e 2004, as vendas cresceram 7%. E, por ainda ser um produto novo, tem muito mercado para crescer. As barrinhas praticamente nasceram fadadas ao sucesso graças às características benéficas ao consumidor, tais como: - Praticidade: pode ser consumida em qualquer hora e em qualquer local; - unitárias: embalagens individualizadas que facilitam a portabilidade; - saúde: apresenta vantagens nutricionais; - prazer: sabor e textura agradáveis. O produto se encaixa no conceito de countlines – com formato retangular, vendido como unidade e embalado individualmente – e pode ser subdividido em outras categorias, como barra de cereais/ granola, barras nutricionais (protéicas, energéticas, dietéticas, controle de peso, baixo teor de carboidratos, produtos especiais) e baked bars. “O que define a segmentação das barras são as diferenças tanto nos processos quanto nos ingredientes que as compõem. É um alimento que permite muitas composições.”, explica Cristiane. E, no que depender das empresas e das pesquisas realizadas no segmento, as novidades serão freqüentes, até para retomar o ritmo de crescimento. Além de buscar melhorar constantemente a qualidade, o sabor e a textura das barras, há um intenso esforço pela utilização de novos ingredientes e por agregar características ligadas à saúde. Exemplo disso foi uma barra de cereais adicionada de Epicor – um potente antioxidante – desenvolvida pelo CEREAL CHOCOTEC, em 2006. “O que se busca são novas tecnologias, diferentes formas de apresentação. A criatividade é o que manda nesse tipo de mercado e a novidade conta muito na atração do público. Além disso, a população está mais consciente de que a alimentação pode aliar prazer e saciedade com benefícios à saúde”, destaca a pesquisadora. Há um desejo, também, de atingir as classes C e D, que hoje apresentam um consumo muito baixo, mesmo com a queda paulatina no preço final das barras. Assim, um produto diferenciado, dirigido a atender essa parcela, pode ser desenvolvido. Para dar apoio tecnológico a empresas que trabalham ou pretendem trabalhar com o produto, o CEREAL CHOCOTEC oferece treinamentos – abertos ou para grupos fechados –, consultoria e testes para novos ingredientes em planta piloto. Tudo para auxiliar as indústrias a trilharem o caminho do sucesso e do crescimento, que tem como pilares a segmentação segundo o público e a inovação.

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