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NAVIO DE PESQUISAS DO INSTITUTO DE PESCA TERÁ NOVO NOME

O navio de pesquisas “Orion”, administrado pelo Centro do Pescado Marinho (Santos, SP) do Instituto de Pesca, completou 29 anos no dia 27 de setembro. A embarcação, que já realizou importantes cruzeiros de pesquisa científico-pesqueira, foi recentemente restaurada e modernizada para o desenvolvimento de futuras ações científicas relacionadas a projetos do Instituto. A introdução do uso do espinhel-de-fundo com anzóis circulares, por exemplo, resultou de projeto desenvolvido a bordo do navio, em 1994, pelo Centro do Pescado Marinho em parceria com empresas de pesca. Agora, por solicitação da Capitania dos Portos de São Paulo, o nome da embarcação deverá ser alterado, pois já existem três “Orion” navegando. O “Orion” foi projetado e construído pela Empresa Brasileira de Construção Naval S/A (Ebrasa), de Itajaí (SC), no ano de 1976. Em setembro de 1977, foi lançado oficialmente ao mar. Nos anos 1991 e 1992, foi reformado graças ao patrocínio da CIRM (Comissão Interministerial para os Recursos do Mar), que também liberou recursos para o reequipamento da embarcação em 1996. Em 2003, o navio foi reformado e modernizado. A partir de então, recebe vários cuidados para a sua devida preservação. Atracado no cais do armazém 8 da CODESP (Companhia Docas do Estado de São Paulo), na cidade de Santos, encontra-se atualmente em manutenção, com recursos próprios do Instituto de Pesca, para ajustes do sistema operacional e de equipagem. Além do “Orion”, o Instituto de Pesca possui outros barcos de trabalho nas regiões de Ubatuba e Cananéia, litorais norte e sul, respectivamente, do estado de São Paulo. Comissão Náutica Em setembro de 2005 foi criada a Comissão Náutica do Instituto de Pesca, com o propósito, dentre outros, de proporcionar habilitação de técnicos da própria instituição para tripular embarcações de órgãos públicos, como comandante ou não de barcos de pequeno porte (arqueação bruta–AB de até 20 toneladas), dentro dos limites da navegação interior, e como tripulante não comandante de embarcações com AB entre 20 e 100 toneladas. Segundo o pesquisador Luiz Miguel Casarini, lumicas@pesca.sp.gov.br, atual responsável pela gestão do “Orion”, recentemente, onze técnicos do Instituto de Pesca receberam tal habilitação, participando, em julho de 2006, do “Curso Especial Básico de Operação de Embarcações de Estado no Serviço Público (EBSP)”, promovido pela Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos, e ministrado pelo 4º Grupamento de Bombeiros do Guarujá. Neste particular, o Instituto de Pesca salienta o desempenho do sargento Marcelo Estrela, da Capitania dos Portos, e do sargento Santa Cruz, do Grupamento de Bombeiros. O curso de habilitação abordou: termos navais e componentes de uma embarcação; procedimentos de controle de avarias e combate a incêndio; protocolo básico de sobrevivência em caso de naufrágio; normas mínimas de navegação e segurança no meio aquaviário; operação de equipamentos de auxílio à navegação; manobras fundamentais e regras vigentes em embarcações de pequeno porte; e operação e manutenção de motores de pequenas embarcações. Agora, esse pessoal habilitado para manobras, inspeção e manutenção do navio comporá a primeira tripulação institucional, acrescenta Casarini. Escolha do novo nome do navio Visando democratizar essa escolha, o Instituto de Pesca convida os visitantes de seu site (www.pesca.sp.gov.br) para participar da enquete que definirá o novo nome, escolhendo o seu favorito dentre os que foram selecionados para votação. No momento, o “Orion” encontra-se em condições de servir como base para coleta de amostras no estuário de Santos, por exemplo, já que o seu laboratório e acomodações a bordo estão em ordem, diz o pesquisador Casarini. Por outro lado, o Instituto de Pesca está buscando parcerias com fundações e estatais, com vista ao uso compartilhado da embarcação.

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