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Novidades sustentáveis na Agrishow 2022

Tecnologia com foco em aumento da eficiência alimentar de suínos gera renda com bioenergia, água retornável e biofertilizantes

O Programa “Suíno Pata Verde IZ”, desenvolvido IZ agrega tecnologia inédita e inovadora à suinocultura paulista, com o sistema denominado Flotub JLTec – IZ. O sistema reduz o impacto da atividade no meio ambiente, transformando o passivo ambiental em ativo financeiro aos pequenos, médios e grandes produtores. O Sistema está direcionado para Produção de Proteína Animal Integrada (PPAI), que visa à produção de carne, gera coprodutos como biogás, composto orgânico e biofertilizante (lodo) e água renovável. O biogás, por exemplo, que pode ser utilizado como fonte de energia em uma propriedade e o biocombustível em veículos.

Natureza controlando natureza: Instituto Biológico leva pesquisas em controle biológico para Agrishow

O controle biológico consiste no uso de inimigos naturais para diminuir a população de uma praga. Resumidamente, pode ser definido como natureza controlando natureza. Os agentes de controle biológico agem em um alvo específico, não deixam resíduos nos alimentos, são seguros para o trabalhador rural, protegem a biodiversidade e preservam os polinizadores. O IB criou o Programa de Inovação e Transferência de Tecnologia em Controle Biológico (Probio), que reúne as tecnologias e serviços prestados no Instituto. As cepas selecionadas pelo IB são utilizadas em dois milhões de hectares de cana no Brasil, quatro milhões de hectares de soja, três mil hectares de plantas ornamentais e morango e mil hectares de banana. O uso desses insumos pode resultar em economia de R$ 145 por hectare para controle da cigarrinha-da-raiz, R$ 115 no controle do Sphenophorus levis e R$ 45 para o controle da mosca-branca. A partir desses dados de economia e de área em que os produtos são utilizados, os pesquisadores chegaram a esse impacto anual de R$ 398,5 milhões. Durante a Agrishow, o público também poderá conhecer os trabalhos do IB com joaninhas. Os estudos do Instituto dão suporte para entendimento do uso desses insetos predadores no campo. Mais de 100 biofábricas são parceiras do IB em SP, MG, MT e PR.

Trichoderma: pesquisa do IB com o fungo ajuda a manter o equilíbrio natural no campo

A preocupação com o meio ambiente, o aumento da demanda por alimentos saudáveis e as dificuldades para o controle químico de algumas doenças em determinados cultivos comerciais têm levado os agricultores a adotarem estratégias alternativas para conter pragas e doenças na agricultura. Uma dessas estratégias é utilizar um fungo capaz de controlar outros fungos que causam severos prejuízos em plantios comerciais, o Trichoderma – fungos de crescimento rápido que podem ser utilizados em culturas como soja, cana-de-açúcar, algodão e olerícolas, entre outras. Além de terem grande potencial para controle biológico de fungos causadores de doenças nas plantas, ajudam a melhorar aspectos do cultivo. Os ácidos produzidos pelo Trichoderma colaboram para a solubilização de fosfatos, micronutrientes e alguns minerais como ferro, manganês e magnésio. Além disso, como participam da decomposição de matéria orgânica no solo, aumentam a quantidade de nutrientes que podem ser absorvidos pelas raízes. Algumas linhagens produzem ainda um hormônio de crescimento. Empresas produtoras de bioinsumos podem firmar parcerias com o Instituto Biológico para o desenvolvimento de produtos para o setor.

IB amplia em 31% sua produção de imunobiológicos

O IB ampliou em 31% sua produção de imunobiológicos em 2021, produtos usados para o diagnóstico de brucelose e tuberculose em animais. Os imunobiológicos produzidos pelo IB atendem ao Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT). Sem esses insumos, o trânsito nacional e internacional de animais fica proibido. Em 2021, o IB produziu 7,1 milhões de doses de imunobiológicos, um aumento de 31% em relação a 2020, quando foram produzidas 5,4 milhões, e um acréscimo de 57% em relação a 2019. Na última década, o IB ampliou em 236% sua produção desses insumos. O salto foi possível a partir dos investimentos recebidos pelo Instituto nos últimos anos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), por meio do Plano de Desenvolvimento Institucional em Pesquisa (PDIP).

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