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O Brasil vai exportar em 2007 o maior volume de milho de sua história.

"É um dado novo a antecipação dessa compra", diz Leonardo Sologuren, analista da Céleres. As estimativas iniciais de analistas são que o volume comercializado com o exterior chegue a 6 milhões de toneladas. O último grande embarque ocorreu na safra 2000/01, quando foram exportadas 5,6 milhões. No entanto, de acordo com informação dos especialistas, os números podem mudar, se a safrinha for maior que o estimado - o governo prevê 10,6 milhões de toneladas mas há quem acredite em até 13 milhões de toneladas. "Tudo o que se agregar na safrinha vai para a exportação", diz Carlos Cogo, da Cogo Consultoria Agroeconômica. Segundo ele, fala-se em valores de R$ 21 a R$ 22 a saca, no porto, para embarque imediato. Com a maior demanda pelo grão brasileiro, Cogo acredita que o País poderá ter prêmio de seus principais compradores. No ano passado, das 4 milhões de toneladas comercializadas com o exterior, 1,7 milhão de toneladas foram para o Irã, seguido pela Coréia do Sul (798 mil toneladas) e a Espanha (773 mil toneladas), segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Sologuren acredita que, diferente do ano passado, quando 80% das exportações estavam concentradas em três destinos, neste ano ocorra uma maior pulverização. "A Ásia deve concentrar bastante porque a China está perdendo fôlego de exportação", afirma. Nesta mesma época do ano passado, a paridade de exportação para o milho brasileiro era de R$ 9 a saca - hoje é o dobro. "Quem vai dar o tom no mercado interno vai ser a exportação", diz Fábio Turquino Barros, analista da AgraFNP. Segundo especialistas, o aumento da demanda de milho para etanol, nos Estados Unidos, é que está provocando este "boom" nas exportações brasileiras. Barros acrescenta que o embarque em janeiro poderia ser maior se a colheita estivesse avançada. Herculano Martins, gerente de Relações Institucionais da Bunge Alimentos, diz que os embarques estão adiantados - a primeira carga será enviada agora, do Rio Grande do Sul, primeiro estado a colher . Além do Irã, há demanda grande também da Espanha, tradicional comprador.(fonte: Gazeta Mercantil)

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