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O selo de qualidade “Padrão paulista da pecuária de corte” está a caminho

Estão em andamento estudos para a criação do selo de qualidade “Padrão paulista da pecuária de corte”, conduzidos pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O selo de qualidade é parte do Sistema de Qualidade de Produtos Agrícolas, Pecuários e Agroindustriais (Lei 10.481 de 29/12/1999), que visa à valorização e diferenciação dos produtos do agronegócio paulista, por meio da melhoria da qualidade, com vistas à certificação.
A certificação é um instrumento que vai ajudar no fortalecimento do programa estadual “Risco Sanitário Zero”, além de abrir caminho para novos selos de qualidade do gênero em setores como os de produção de leite, criação de avestruz e outras cadeias de produção. Já foram criados em São Paulo os selos de carvão vegetal, café, cachaça, suínos e algodão. Entre os produtos certificados, estão o café gourmet e superior (sete marcas com 19 produtos disponíveis) e duas granjas de suínos. Também está em discussão a certificação do café verde.
O selo, de adesão voluntária, foi implantado como parte de uma política voltada para a qualidade de produtos e serviços do setor agrícola, dizem os pesquisadores Rosana de Oliveira Pithan e Silva, Nelson Pedro Staudt, Maximiliano Miura e Marie Anne Najm Chalita, do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), no artigo “Selo Produto de São Paulo”: uma experiência de política pública para a certificação agroalimentar. “O objetivo desse sistema é fortalecer e dar maior competitividade ao produto paulista, estimular a segmentação e a exploração de nichos de mercado, o atendimento do consumidor, com a melhora da qualidade dos produtos e da renda do produtor e do agroindustrial. (...) Assim, o Estado passou a atuar como gestor da certificação da qualidade alimentar, utilizando sua estrutura, serviços técnicos de terceiros e criando um selo que atesta a garantia de qualidade diferenciada e superior.”
A expectativa em relação ao uso do selo é de que o consumidor fique satisfeito com o produto certificado e se disponha a consumir outro produto com o selo, observam os pesquisadores do IEA. “Espera-se também que o selo faça com que o consumidor paulista prefira o produto do Estado de São Paulo.”
Porém, os técnicos alertam para o reduzido número de certificações, que “pode ser reflexo da pouca compreensão dos agentes-elos das diferentes cadeias produtivas sobre o papel da certificação no mercado e da falta de um trabalho de marketing que mostre e sensibilize o consumidor sobre o selo. (...) Tem-se procurado aliar o desenvolvimento de normas para obtenção do selo com a atuação das Câmaras Setoriais da SAA-SP, outra política implantada em função das mudanças do papel do Estado, já que estas são um fórum de debates”.
Assim, a implantação do selo ganha força com sua vinculação a um programa de governo (política pública que trabalha para dar maior competitividade e garantia de qualidade do produto paulista), “ao mesmo tempo em que fortalece as câmaras setoriais, que são representativas das principais cadeias produtivas do agronegócio paulista, dando uma sinergia às duas políticas”, concluem os pesquisadores do IEA.
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424

 

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