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Oficina discute planejamento para proteção de áreas ciliares

Difundir tecnologias e discutir e aprimorar conhecimentos na área de planejamento para a proteção ambiental, como forma de reforçar o papel das áreas ciliares no atual contexto do desenvolvimento brasileiro. Este é o objetivo da “II Oficina de Planejamento para Proteção de Áreas Ciliares” que o Instituto Agronômico (IAC-APTA), vinculado à Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, promove no dia 13 de fevereiro, a partir das 8horas, em Jundiaí (SP). O evento tem a parceria da Associação Mata Ciliar (AMC) e será realizado no Centro de Engenharia e Automação (CEA-IAC). As áreas ciliares são protegidas por lei há mais de 40 anos, mas ainda hoje são ocupadas ilegalmente e não são poupadas de ações degradantes, diz o pesquisador e coordenador do evento, Afonso Peche Filho. “Podem-se encontrar facilmente grandes extensões com áreas degradadas por abusos de uma ocupação inadequada pela população urbana ou rural.” De acordo com a programação, a oficina será realizada em três etapas: atividade em sala de aula para embasamento teórico; atividade em campo para análise de paisagem; e, novamente, atividade em sala para elaboração do planejamento, de acordo com o pesquisador e coordenador do evento, Afonso Peche Filho. A idéia é “conciliar aspectos teóricos e práticos com propósito de aprimorar e discutir técnicas conceituais de planejamento aplicado às atividades de proteção específicas para áreas ciliares”. Na primeira parte, a abordagem será voltada para o entendimento de ações de proteção e suas relações práticas com a legislação ambiental, ecologia local e técnicas de diagnósticos. Na segunda parte, o foco é prático e tem como atividade uma visita a campo para exercitar técnicas de “análise de paisagem”. A última parte recai para atividades práticas em sala de sala, cujo foco será técnicas para construção de um plano de trabalho. “A proteção de áreas ciliares pode ocorrer de várias formas: por estudos científicos, por políticas públicas e efetivamente por ações práticas. Para que isso ocorra, é necessário um mínimo de entendimento na intervenção e, consequentemente, num planejamento adequado”, explica Peche. Vantagens A vegetação ciliar protege a borda dos rios e garante o equilíbrio ecológico, diz Peche. Além disso, a presença das áreas ciliares serve de proteção física, “reduzindo o assoreamento em lagos, represas, minas e rios; a mata ciliar também auxilia no combate à poluição do meio aquático por fertilizantes, agrotóxicos e outros tipos de poluentes”. Peche aponta, ainda, outras vantagens das áreas ciliares, como formação de corredores de refúgio, ligando fragmentos florestais (o que contribui para a conservação da biodiversidade); fornecimento de alimento e abrigo para a fauna; e constituição de barreiras naturais contra a disseminação de pragas e doenças da agricultura. “As áreas ciliares, quando vegetadas, absorvem e fixam o dióxido de carbono, um dos principais gases responsáveis pelas mudanças climáticas que afetam o planeta.” A oficina é destinada aos profissionais das ciências ambientais e agrárias, administradores e gerentes de fazenda. Outras informações podem ser obtidas com Maria Ferreira Vargas pelo e-mail mafer@iac.sp.gov.br ou pelo telefone (11) 4582-8155, ramal 192. SERVIÇO: II OFICINA DE PLANEJAMENTO PARA PROTEÇÃO DE ÁREAS CILIARES Data: 13 de fevereiro de 2009, a partir das 8h (inscrição é grátis) Local: Centro APTA de Engenharia e Automação (CEA-IAC) - Rod. Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, km 65 – Jundiaí - SP. Informações: (11) 4582-8155, ramal 192, ou e-mail: mafer@iac.sp.gov.br PROGRAMAÇÃO: Facilitadores: Afonso Peche Filho – CEA / IAC Jorge Bellix de Campos – AMC – CATI 1ª Etapa: Embasamento teórico – atividade em sala - O conceito de proteção aplicado na gestão de áreas ciliares. - Legislação ambiental. - Análise das relações ecológicas no ambiente ciliar. - Principais elementos de perturbação. - Critérios para avaliar ambientes ciliares. - Diretrizes para uso de geoprocessamento e tecnologia SIG 2ª Etapa: Análise de paisagens – atividade de campo - Avaliação de componentes - Identificação e seleção de trechos - Diagnóstico de ações protetoras - Critérios de priorização para proteção 3ª Etapa: Construção do plano – atividade em sala - O planejamento como base da gestão - Formulação de objetivos de proteção - Seleção de técnicas a serem utilizadas - Diretrizes com base em experiência prática - Diretrizes para ações de educação ambiental. - Estruturação documental Assessoria de Comunicação da APTA José Venâncio/Taís Auler (11) 5067-0424/0402

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