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Palestra em Bauru alerta sobre os riscos da leptospirose

Os médicos veterinários da região de Bauru, que tratam de pequenos e grandes animais, poderão participar de um evento sobre leptospirose no próximo dia 28, quinta-feira, organizada pela Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Bauru, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A palestra, “Leptospirose: aspectos gerais, diagnósticos e controle vacinal” é o tema que será abordado pela pesquisadora científica da unidade, Simone Baldini Lucheis, responsável pelo evento e pela médica veterinária Dra. Ingrid Menz, da Fort Dodge Saúde Animal. Segundo a pesquisadora científica, o objetivo do evento é divulgar aos médicos veterinários sobre a leptospirose como importante zoonose, englobando as principais características da doença, e também a importância da realização do diagnóstico sorológico, que pode ser feito na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Bauru, facilitando a identificação da doença. “Estamos fazendo essas análises desde o início do ano e a demanda para realizar exames para leptospirose tem sido de animais de grande porte, entretanto os médicos veterinários de pequenos animais também poderão contar com este diagnóstico aqui em Bauru”. O Laboratório de Sanidade Animal realiza exames sorológicos e de cultura (amostras através de órgãos dos animais) para identificar casos de leptospirose. O diagnóstico da doença ajuda a controlar e monitorar casos de leptospirose e pode ser realizado em todas as espécies, animais de pequeno e grande porte. Para encaminhar o exame, o veterinário ou o próprio produtor, deve levar o soro em caixa de isopor sob refrigeração, com uma ficha de requisição assinada pelo médico veterinário, contendo as informações sobre o animal, ao laboratório onde é feita a análise para identificar ou confirmar o diagnóstico de leptospirose. Leptospirose A leptospirose tem como principal via de transmissão, a urina de roedores, principalmente do rato de esgoto que, além de contaminar animais contamina também o ser humano. Segundo a pesquisadora científica, a doença é muito comum em países de clima tropical, quente e úmido onde o aumento de casos ocorre principalmente no verão, devido ao aumento dos índices pluviométricos. Diagnosticada a doença, o tratamento pode durar de 7 a 10 dias e, em casos mais graves, quando o diagnóstico é realizado mais tardiamente, há a internação do paciente. As pessoas mais propensas à doença são aquelas que trabalham em frigoríficos e matadouros, na construção civil, em esgotos, lavradores, sendo portanto uma doença de caráter ocupacional. Os principais sintomas da leptospirose no ser humano são: hemorragia, manchas vermelhas, febre, dores abdominais e na panturrilha. Em pequenos animais, os sintomas são: vômito, diarréia, anorexia, febre, mucosas congestas a ictéricas e, em grandes animais, poderá ocasionar perdas reprodutivas, devido a abortos e queda de fertilidade. Mais informações sobre o evento com a pesquisadora científica Simone Baldini Lucheis pelo email silucheis@aptaregional.sp.gov.br Serviço: Palestra – “Leptospirose: aspectos gerais, diagnósticos e controle vacinal” Dia 28 de setembro - quinta-feira – 14 horas Auditório da CATI - Avenida Rodrigues Alves, 20-20 – Bauru/SP Informações: Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Bauru Fone: (14) 3203-3257 / 3281-4391 updbauru@aptaregional.sp.gov.br