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Pesquisadora do IEA discute a agricultura urbana e a aprovação do novo plano diretor do município de São Paulo

No Estado de São Paulo, tanto a agricultura urbana quanto a periurbana pode ser observada por todo território, incluindo municípios densamente urbanizados como a capital e aqueles integrantes da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), destaca Soraia de Fátima Ramos, pesquisadora do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
A população do município de São Paulo, em 2014, foi estimada em mais de  11 bilhões de habitantes, ocupando uma área de 1.521,10 km2. Em julho deste anos, a Prefeitura da capital aprovou o Plano Diretor Estratégico do município. O Plano prevê a articulação com o planejamento metropolitano e os demais planos diretores dos municípios da Região Metropolitana.
Em seu artigo Agricultura Urbana e o Novo Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo: promoção à sustentabilidade ambiental e à saúde nas metrópoles, a autora propõe uma reflexão sobre a contribuição que as práticas de agricultura urbana podem oferecer para a elaboração de propostas de políticas públicas visando à melhoria da saúde ambiental e das populações metropolitanas. De acordo com ela, a aprovação do novo Plano Diretor Estratégico (PDE) do município de São Paulo abre novas perspectivas a um ordenamento territorial que une as práticas de agricultura urbana com as questões social, econômica e ambiental.
O novo PDE apoia-se na defesa da função social da cidade e um uso socialmente justo e ecologicamente equilibrado e diversificado de seu território. Confia-se que em sua execução haja maior conscientização política dos cidadãos urbanos em relação a estimular e apoiar o trabalho do agricultor familiar urbano (geração de renda e segurança alimentar e nu­tricional) e, ao mesmo tempo, apreender o valor da agroecologia para aumentar as áreas verdes, preservar nascentes e melhorar a qualidade de vida urbana a toda população”, afirma Ramos.
No campo da saúde da população, a agricultura urbana contribui para a segurança alimentar e nutricional, especialmente da parcela mais vulnerável, ao favorecer uma dieta alimentar mais rica e diversificada e também em gerar renda e aumentar o poder aquisitivo das famílias.  As experiências de agricultura urbana assinalam que tais práticas atuam diretamente na promoção da saúde das pessoas. Idosos, doentes, desempregados, dependentes químicos são parcelas da população beneficiada com a agricultura urbana. Os resultados mostram a melhoria da saúde com a elevação da auto-estima e inserção na sociedade de forma mais autônoma e participativa.
Para ler o artigo completo, clique aqui.

Mais informações:
Nara Guimarães
Assessora de Imprensa
Tel: (11) 5067-0498

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