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Pesquisadores defendem unificação de estatísticas sobre florestas e vegetação natural

A unificação das duas principais fontes estatísticas sobre a cobertura florestal e a vegetação natural do Estado de São Paulo – IEA/CATI-SAA e IF-SMA –, que seriam ajustadas quanto às suas metodologias e periodicidades a fim de se dispor de uma informação oficial mais segura a respeito da efetiva e real situação florestal, poderá conferir maior eficácia a políticas estaduais de desenvolvimento florestal sustentável. Esta é a conclusão do artigo “Cobertura florestal e considerações de política florestal”, dos pesquisadores Eduardo Pires Castanho Filho e Luis Fernando da Costa Alves Feijó, publicado na revista Informações Econômicas (edição de julho/2009) do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).
“Até o momento, as informações estatísticas mostram que as políticas traçadas para o setor estão sendo viabilizadas, mesmo com as diferenças existentes de levantamento para levantamento. As informações que emergem deles indicam que a área com vegetação nativa ainda é insuficiente para proporcionar uma condição ambientalmente adequada ao Estado, requerendo propostas específicas para preservá-la e recuperá-la em consonância ao que está disposto na Constituição Federal. Por outro lado, pelos dados do LUPA, a área reflorestada mostrou crescimento acelerado nos últimos onze anos, indicando que o déficit atual de abastecimento de matéria-prima florestal do Estado poderá ser eliminado em alguns anos, tendo atingido, de certa forma, as diretrizes que estavam previstas no PDFS (Plano de Desenvolvimento Florestal Sustentável).”
Oferta e demanda de milho
A relação importação/consumo de milho deve crescer de 42% no ano passado para 47% em 2009, devido à acentuada redução da produção estadual em relação à da demanda total. É o que mostra a “segunda estimativa de oferta e demanda de milho no Estado de São Paulo em 2009”, aprovada pela Câmara Setorial de Milho da SAA, de acordo com os pesquisadores Alfredo Tsunechiro e Maximiliano Miura.
Do lado da oferta, verifica-se queda de 14,2% na produção (verão e safrinha), para 4,13 milhões de toneladas, em relação à safra anterior, segundo o quarto levantamento 2008/09 do IEA/CATI/SAA.
Do lado da demanda, queda de 5%, para 7,7 milhões de toneladas, devido à revisão para baixo do consumo de milho na indústria animal em 2009, bem como na previsão do consumo de milho na avicultura de corte estadual, com redução do alojamento de pintos para a atual temporada, visando adequar a produção de frangos vivos ao nível do consumo dos mercados interno e externo. Também o consumo na pecuária de corte foi revisto, com manutenção do nível de 2008, em razão da previsão de menor rentabilidade do setor no presente ano. A previsão de redução do consumo do segmento industrial em 2009 é mantida, devido à queda do poder aquisitivo do consumidor final.
Outros destaques
Entre outros destaques, o artigo “Turismo e lazer em áreas periurbanas de proteção de mananciais: território, paisagem e multifuncionalidade” trata de algumas modalidades de turismo e lazer nas áreas rurais da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), que coincidem com áreas de proteção aos mananciais. Levantamentos de campo de duas sub-bacias (Parelheiros, em São Paulo, e Balainho, em Suzano) mostram que os sítios de lazer são uma forma de ocupação do solo que têm importante função na preservação dos mananciais.
Já o trabalho “Indicador de Responsabilidade Social, Produto Interno Bruto e área ocupada com as principais culturas, Estado de São Paulo, 2006” procura identificar os diferentes aspectos das condições de vida nos municípios paulistas. O IPRS tem como base econômica principalmente o setor primário da economia, expressa pelo PIB municipal. Também tem como característica sua área territorial ocupada significativamente com determinadas culturas perenes, semi-perenes e mata natural.
Outro estudo, “Análise preliminar de um censo agropecuário: projeto LUPA no Estado de São Paulo”, compara brevemente resultados dos dois censos agropecuários realizados em 1995/1996 e 2007/2008, bem como com dados estatísticos de outras fontes oficiais. Conclui que as tendências são consistentes, embora os valores numéricos possam ser discordantes. As áreas de cana-de-açúcar, eucalipto, pinus e seringueira aumentaram no período, enquanto as áreas de milho, citros (laranja, limão e tangerina), soja, café e feijão diminuíram. A área de pastagem e o rebanho bovino diminuíram, enquanto o bubalino aumentou. A área de vegetação natural dentro das unidades de produção agropecuária cresceu nos últimos onze anos.
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424

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