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Polo Regional da APTA apresenta técnicas de produção e manejo de banana e pupunha

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo apresentou, por meio do Polo Regional de Pariquera-Açu da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), técnicas e pesquisas para fomentar a  produção de banana e pupunha. As palestras foram ministradas em 11 de agosto de 2016, na sede do Polo, em Pariquera-Açu, interior paulista, reunindo produtores de vários Estados.
O ciclo de palestras integrou a programação da Feira de Bananicultura e do Agronegócio (Feibanana) 2016 e teve o apoio das coordenadorias de Assistência Técnica Integral (Cati) e de Defesa Agropecuária (CDA). O evento foi realizado em parceria com a Associação dos Bananicultores do Vale do Ribeira (Abavar) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, a iniciativa atende as necessidades dos produtores da região do Vale do Ribeira, onde predomina a produção de banana. “Vários bananicultores estão fazendo produção consorciada, reservando parte da área para produzir pupunha. Por isso, apresentamos tecnologias desenvolvidas pelo Polo da APTA para que o produtor tenha mais conhecimento e possa gerar uma fonte alternativa de renda”, disse.
“Difundir o conhecimento e apoiar o pequeno e médio produtor são algumas das diretrizes estabelecidas pelo governador Geraldo Alckmin para fomentar o agronegócio paulista”, complementou o titular da Pasta.
Para a pesquisadora e coordenadora substituta da APTA, Adriana Verdi, a edição da Feibanana foi fundamental para apresentar aos produtores rurais as tecnologias desenvolvidas pela Agência. “Nós estamos buscando parcerias com o setor privado e com as entidades que representam o setor para apresentar ao produtor as novidades tecnológicas de cultivo, não só de banana e pupunha”, comentou.
Bananicultura
Os produtores rurais dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás e Pernambuco puderam acompanhar uma agenda repleta de atividades teóricas. A programação do evento contou com palestras de pesquisadores da APTA e um dia de campo, no qual os participantes aprenderam na prática técnicas de manejo, cuidados com a nutrição e combate a pragas, como a Sigatoka Negra.
O engenheiro agrônomo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que atua na APTA há 12 anos, Wilson da Silva Moraes, ensinou a melhor forma de manejo da Sigatoka Negra, que tem por base a utilização de cultivares resistentes, práticas culturais e uso de fungicidas sistêmicos e protetores.
As práticas culturais consistem na eliminação dos bananais abandonados ou não tratados, drenagem dos solos encharcados, nutrição adequada das plantas com base em análises de solo e de folhas, controle das plantas invasoras. A desfolha sanitária, corte e cirurgia das folhas atacadas, amontoa de folhas secas seguida da aplicação de ureia e na eliminação de plantas severamente atingidas também são usadas para o controle da doença.
A Sigatoka Negra é causada por um fungo que tem alta capacidade de disseminação. A doença ataca as folhas da bananeira de maneira muito mais agressiva e destrutiva que a Sigatoka Amarela. A APTA realiza pesquisas com a doença e transfere conhecimento e tecnologia aos bananicultores desde que a Sigatoka Negra chegou aos bananais comerciais no Estado, em 2008.
O Estado de São Paulo é o maior produtor de banana do Brasil. Cerca de 80% da produção está concentrada nos municípios da região do Vale do Ribeira, no Sul do Estado, que tem um clima propício para o desenvolvimento das plantas de bananeiras, que atingem produtividade média de 22,5 toneladas por hectare.
Pupunha
Em sua palestra, a pesquisadora científica da Secretaria que atua no Instituto Agronômico (IAC), Valéria Aparecida Modolo, abordou os aspectos da cultura do palmito pupunha, apresentando técnicas corretas para produzir mudas com qualidade para comercialização.
Originária da Amazônia Ocidental, a pupunha é uma cultura trazida para a região do Vale do Ribeira pelo IAC, na década de 1980. Sua forma de reprodução é somente por sementes e seu cultivo tem sido muito importante para a região devido ao aumento de indústrias de processamento do fruto.
A pesquisadora explicou que é possível ter duas opções de colheita, quando são adotadas técnicas adequadas de manejo na extração. Uma delas é colher após um período de um ano e oito meses a dois anos para ter uma lucratividade rápida, ou então preservar por até oito anos e só após esse período fazer a colheita que será utilizada também na produção de sementes.
Feibanana 2016
Realizada em Registro, a Feibanana é um evento voltado exclusivamente para os bananicultores, onde são apresentadas novas tecnologias e informações dos mais renomados especialistas na área. São expostos insumos e equipamentos agrícolas de qualidade, veículos e máquinas e demais produtos utilizados para o cultivo de bananas.
Diversas empresas que compõe a cadeia produtiva da banana participam do evento. Desta forma, a Feibanana é uma oportunidade para realização de excelentes negócios a preços diferenciados. É a maior feira da bananicultura no Brasil e uma das maiores da América do Sul. A programação seguirá até o dia 13 de agosto, na sede da Abavar, na Avenida Haguemu Matzuzawa, 875 - Vila Ribeirópolis, em Registro.
Por: Paulo Prendes
Fotos disponíveis em https://www.flickr.com/photos/agriculturasp/albums/72157671411066892
Mais informações
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
(11) 5067-0069

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