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Preços agrícolas sobem 1,48% em novembro

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) subiu 1,48% em novembro de 2009, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. A alta foi puxada pelo índice de preços dos produtos de origem vegetal, que foi de 3,20%. Já o índice de preços dos produtos de origem animal terminou o mês com variação negativa de 2,78%.
Na variação anual (novembro/2008 a novembro/2009), os índices geral e de produtos vegetais apresentaram variações positivas, respectivamente, de 9,78% e de 18,75%. Já o índice de produtos animais recuou 10,66% no mesmo período, segundo os pesquisadores Eder Pinatti, José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves e Luis Henrique Perez. 
As altas mais expressivas foram verificadas nos preços da batata (29,73%); do feijão (8,06%); da laranja para indústria (7,94%); do café (5,20%); do algodão (4,21%) e da cana-de-açúcar (3,35%). O clima foi o responsável pelas perdas na produção da batata e pelos atrasos na colheita, com a conseqüente menor oferta no mercado, o que acarretou a alta das cotações. Neste final de safra, os bataticultores paulistas alcançaram preços três vezes superiores aos do ano passado.
No caso do feijão, duas questões explicam a reversão da tendência de preços, dizem os autores da análise. Os preços, sistematicamente abaixo dos custos durante vários meses, desestimularam o plantio. E o encerramento dos impactos da boa safra de inverno, conforme anunciado em análises anteriores, levou os preços a apresentarem tendência de alta. De outro lado, os lavradores mais tecnificados, que apresentam vantagens de custos, agora obtêm qualidade superior numa realidade de preços em elevação. Mas este cenário de preços ascendentes ainda é menor do que aquele almejado pelos produtores, em decorrência da entrada de feijão da Bolívia. No quadro nacional há queda de preços da leguminosa.
Já a ocorrência da entrada do verão eleva o consumo de sucos, o que impacta nas cotações das laranjas de mesa e de indústria, no sentido da recuperação, uma vez que ainda estão muito inferiores aos observados no ano passado., observam os analistas do IEA.
As cotações internacionais maiores explicam as altas dos preços do café e do algodão, produtos relevantes no cenário nacional e para a agroindústria paulista.  Quanto à cana, as cotações internacionais do açúcar continuam pressionando para cima os preços internos da matéria-prima, que vai sendo utilizada em maior proporção para produção da commodity, com reflexos na produção de álcool combustível e aumentos expressivos no varejo. “E a cana, pela sua representatividade, puxa para cima os preços agropecuários paulistas”, dizem os técnicos.
As quedas mais relevantes foram observadas nos preços do tomate para mesa (22,61%); do leite tipo B (5,50%); da carne suína (4,93%); dos ovos (4,40%), do leite tipo C (3,65%) e da carne bovina (3,33%).
No período de um ano, as maiores altas ocorreram nos preços da batata (202,86%) e do tomate para mesa (32,98%) – produtos onde a sazonalidade e o clima foram os principais fatores de elevação dos preços –, além da cana-de-açúcar (20,67%), ainda favorecida pela valorização do açúcar no mercado internacional.
Link: Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista – Novembro/2009
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424
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