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Preços agrícolas sobem 3,04% na primeira quadrissemana de fevereiro

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos aos produtores rurais, subiu 3,04% na primeira quadrissemana de fevereiro de 2010, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Foi puxado pelo índice de produtos de origem vegetal que aumentou 4,52%, já que o índice de produtos de origem animal apresentou variação negativa de 0,66%.
Com a exclusão da cana-de-açúcar do cálculo, tanto o índice quanto o índice de produtos vegetais aumentaram mais (3,08% e 6,63%, respectivamente). Isto ocorreu porque, apesar de o preço da cana continuar subindo, sua variação foi bem menor do que a de outros produtos vegetais, principalmente as laranjas, dizem os pesquisadores Eder Pinatti, José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves, Luis Henrique Perez e Danton Leonel de Camargo Bini.
As altas mais expressivas foram registradas nos preços da laranja para mesa (41,10%); da laranja para indústria (14,12%); do arroz (9,44%); do algodão (5,09%) e da cana-de-açúcar (2,97%). No caso da laranja de mesa, observam os analistas do IEA, o verão, que eleva o consumo de sucos, atua no sentido da recuperação das cotações, além de que a entressafra reduz a oferta de fruta, afetando os preços com pressões altistas. Esse fato está refletido também na laranja para indústria.
O aumento no preço do algodão reflete o mercado internacional e as desvalorizações cambiais do período recente, dizem os técnicos. “Ressalte-se que essa tendência de alta foi obstada nos últimos dias.” Já a alta do arroz reflete o excesso de chuvas que provocou perda em torno de 15% na safra de arroz do Rio Grande do Sul. As enchentes atingiram as principais regiões do principal produtor nacional, que tem grandes extensões de cultivo irrigado.
Por sua vez, as cotações da cana-de-açúcar em ATR (açúcar total recuperável) continuam em alta e acumulam valorização de 24,81%, na comparação com janeiro/2009, mostra a análise. Esta variação é bem inferior às variações, no mesmo período, para os preços médios praticados para o álcool hidratado para combustível na usina sem impostos (51,98%), para o álcool combustível nos postos (37,73%), para o açúcar cristal da usina com impostos (92,97%) e para o açúcar refinado no varejo (60%).
“Esses aumentos tendem a pressionar para cima os índices que medem a inflação brasileira, principalmente no grupo transporte, já que o preço médio do litro de álcool no Estado de São Paulo está mais caro (40%) do que o preço médio do litro da gasolina vendida nos Estados Unidos.”
As quedas mais relevantes ocorreram nos preços do tomate para mesa (20,55%); da soja (13,02%); da banana nanica (10,63%); dos ovos (6,01%) e da carne suína (5,60%).
Link:íntegra da análise do Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista.
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424
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