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Preços agrícolas sobem 7,14% na primeira quadrissemana de junho

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede o preço pago ao produtor rural, subiu 7,14% na primeira quadrissemana de junho, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O índice de preços dos produtos de origem vegetal aumentou 9,95%, enquanto o índice dos produtos de origem animal apresentou ligeira variação positiva de 0,18%.
As altas mais expressivas ocorreram nos preços da laranja para indústria (58,61%), do feijão (14,77%), do tomate para mesa (11,29%), da cana de açúcar (7,00%) e do amendoim (6,02%).
 Numa conjuntura distinta do ano passado, os preços da laranja para indústria vêm sendo puxados para cima pela demanda internacional, dizem os autores da análise. Assim, no mercado interno, os preços se aproximam das elevadas cotações alcançadas pela laranja para mesa. Ao ocupar o mercado de frutas “in natura”, as indústrias processadoras de suco, selecionando as melhores frutas na esteira das usinas, proporcionam menores incrementos dos preços da laranja para mesa. “A tendência é de estabilização, uma vez que os preços da fruta nos dois mercados já se aproximaram bastante”.
Os preços do feijão continuam em alta, mas em ritmo menos acelerado, dizem os pesquisadores do IEA. A intervenção do governo federal, que já havia sido ineficaz na sustentação da rentabilidade no ciclo de baixa em 2009, fracassou também na tentativa de conter o ciclo de alta, face à insignificância das quantidades compradas nos leilões. “De qualquer maneira, a escalada altista prossegue até que as novas safras ofertem produto novo em patamares compatíveis com a procura.”
Já os preços do tomate apresentam-se dentro do padrão normal para a época do ano. A elevada variação deve-se mais às baixas cotações verificadas no início de maio, explicam José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves, Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini e Eder Pinatti.
No caso da cana-de-açúcar, o preço do ATR acumulado (que é a base do valor que remunera os produtores) ainda é maior dentro do período analisado (referência = 09/05/2010 a 08/06/2010 e base = 09/04/2010 a 08/05/2010), embora o preço do ATR mensal tenha recuado, segundo dados do Consecana do Estado de São Paulo. Isto se deve à oferta insuficiente no início da safra 2010/11, observam os técnicos do IEA. “Já, para as próximas quadrissemanas, essa diferença tende a diminuir e até encerrar o mês de junho com variação negativa ocasionada pela oferta maior de cana-de-açúcar.”
A seqüência dos preços mais altos do amendoim deriva dos impactos da redução de 22,9% da safra nacional e diminuição de quase 25% da área plantada na safra das águas, devido principalmente à menor disponibilidade das áreas de renovação de canaviais. Acredita-se que os preços devem continuar elevados, devido à escassez de oferta e a não-existência de safra intermediária, ao lado do aquecimento da demanda, em função das festas juninas.
Já as altas nos preços dos leites B e C vem pendendo força, o que indica que os preços já estão próximos do teto para estes produtos nesta safra, já que o consumidor na outra ponta da cadeia faz pressão para que a alta não prossiga, observam os pesquisadores do IEA
As quedas mais significativas foram verificadas nos preços da banana nanica (9,73%), do algodão (4,94%) e da carne bovina (1,32%).
Link: íntegra da análise
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
Eliane Christina da Silva (estagiária)
(11) 5067-0424
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