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PREÇOS AO PRODUTOR: ALTA DE 0,85% NA TERCEIRA QUADRISSEMANA DE FEVEREIRO

Dos 9 produtos que apresentaram alta de preços,  amendoim, tomate e laranja para mesa são os destaques com aumentos superiores a 20%. Banana nanica, soja e milho sofreram as maiores quedas.
O IqPR – Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista registrou alta de 0,85% na terceira quadrissemana de fevereiro, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Quando a cana-de-açúcar, que no período teve alta de 0,70%, é excluída do cálculo do índice, o IqPR tem ligeira alta e fecha em 0,95%.
Os produtos que registraram as maiores altas foram: amendoim (26,17%), tomate para mesa (26,09%), laranja para mesa (20,64%) e algodão (10,32%), afirmam Luís Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder Pinatti e José Alberto Angelo, pesquisadores do IEA.
A redução da área da variedade tatu de amendoim, específica da indústria de confeitos, provocou elevação dos preços médios recebidos pelos produtores paulistas. No caso do tomate para mesa, as chuvas geraram perdas de colheita, com impacto conjuntural no abastecimento do produto, elevando seus preços.
A escassez de laranja de qualidade e o aumento da demanda com o fim das férias escolares propiciaram o reajuste nos preços recebidos pelos citricultores e a menor oferta de plumas de boa espessura para a indústria têxtil elevou os preços recebidos pelos produtores de algodão no período analisado.
Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços nas últimas quatro semanas foram: banana nanica (10,20%), soja (8,36%) e milho (6,93%).
Para a banana, o clima quente e chuvoso acelerou a oferta do produto, ao mesmo tempo em que a demanda diminuiu com a concorrência de outras frutas de época (verão), provocando a redução do preço do produto.
No caso da queda dos preços da soja, com o inicio da colheita e a perspectiva de safra recorde no Brasil, atuaram negativamente na cotação do produto tanto a execução de vendas antecipadas por parte dos produtores quanto a perda da qualidade dos grãos devido ao excesso de chuvas.
Com a intensificação da colheita do milho na nova safra, os armazéns passaram a liberar estoques do grão, o que elevou a oferta do produto e reduziu os preços recebidos pelos produtores.
Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.
Mais informações:
Nara Guimarães
Assessora de Imprensa
Instituto de Economia Agrícola
Tel.: (11) 5067-0498
www.iea.sp.gov.br

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