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Programa Aplique Bem: novo veículo vai aumentar em 50% quantidade de treinamentos

O “Programa Aplique Bem” - desenvolvido pelo Instituto Agronômico (IAC-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA-SP), em parceria com a empresa Arysta Lifescience - completou cinco anos. Como presente de aniversário ganhou mais um Tech-móvel – veículo adaptado para percorrer as propriedades de todo País e ensinar a maneira correta de o trabalhador rural aplicar agrotóxico, além de avaliar os pulverizadores utilizados na aplicação.
O anúncio da entrega foi feito, em 3 de maio na Agrishow 2012, pelo CEO da Arysta Lifescience, Flávio Prezzi. Na ocasião, foi apresentado, no estande da SAA, um banco de dados inédito sobre a qualidade dos pulverizadores do Brasil. Estiveram presentes no evento a secretária Mônika Bergamaschi; o coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), Orlando Melo de Castro; e o diretor do IAC, Hamilton Humberto Ramos.
Cada Tech-móvel tem capacidade de realizar 200 treinamentos por ano. O objetivo é aumentar os atendimentos em 50%, diz Prezzi. “Quando decidimos fazer parte do projeto, não tínhamos grandes ambições. Tínhamos uma van e, no mesmo ano, percebemos que precisávamos de mais e adquirimos outro Tech-móvel. Na comemoração desses cinco anos de Programa, anunciamos que um novo veículo que está sendo adaptado e começará a rodar o Brasil em breve.”
De acordo com Ramos, que é o coordenador do programa, o Aplique Bem é voltado preferencialmente para os trabalhadores paulistas, mas atua em todo o Brasil e caminha para a internacionalização. “Seu diferencial é a difusão de tecnologia para um público que vai desde pequenos produtores, na agricultura familiar, até as grandes propriedades, onde se utilizam pulverizadores automotrizes. A notícia do terceiro veículo é excelente. Ela é tudo que alguém que trabalha com aplicação de defensivos sonha.”
O diretor do IAC lembrou, ainda, que a parceria entre o Instituto e a Arysta não tem qualquer fim comercial. “Durante os treinamentos, não falamos sobre produtos e marcas. Explicamos apenas o processo de aplicação.”
Para Prezzi, o interesse da Arysta no Programa é construir relações de confiança. “Queremos aumentar a qualidade da aplicação e evitar desperdícios. Precisamos produzir mais alimentos de uma forma saudável para atender a população mundial e, para isso, precisamos pensar em quantidade, mas também em qualidade. É por isso que apoiamos esse projeto.”
Castro lembrou o ineditismo do Aplique Bem e afirmou que ele só deu certo devido à “boa vontade e boa intenção de fazer a coisa certa”. “Em nossos Institutos não medimos esforços para fazer uma agricultura melhor, e uma das formas de atingir esse objetivo é transferir tecnologia para os vários segmentos do setor. Só conseguiremos fazer uma agricultura diferenciada e de vanguarda se ensinarmos os produtores a usar da melhor forma os equipamentos. Que a gente não atinja apenas 30 mil produtores, mas outros milhares em todo o País.”
Bergamaschi disse que “quem trabalha com agricultura trabalha pelo outro e é isso que a pesquisa paulista tem feito”. A secretária de Agricultura lembrou que o Brasil tem condições de produzir para atender a demanda por alimento e energia. “Precisamos produzir respeitando a sustentabilidade econômica, social e ambiental.”
Em cinco anos, cerca de 30 mil trabalhadores rurais já foram treinados pelo Programa nos Estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe, Paraíba e no Distrito Federal.
Banco de dados
O Aplique Bem percorreu o Brasil para ensinar de modo prático o trabalhador rural a aplicar defensivos agrícolas. Nesses cinco anos, foram avaliados cerca de 900 pulverizadores usados na aplicação de agrotóxico, o que rendeu um banco de dados inédito sobre a qualidade das máquinas de aplicação usadas no País. Segundo Ramos, as informações são importantes principalmente para as empresas fabricantes de pulverizadores, para os técnicos do próprio Aplique Bem e também para aqueles que trabalham com segurança na aplicação.
O banco de dados vai gerar relatórios em formato PDF, no Excel e em gráficos. Os interessados deverão solicitar as informações para o IAC e a Arysta, que repassarão apenas os dados da empresa solicitante. “Teremos o cuidado para que as empresas não utilizem esses dados de forma comercial, mas sim como ferramenta para melhoria dos seus equipamentos. O banco tem a finalidade de ajudar as empresas na área de desenvolvimento, de forma que possibilite melhorias na engenharia.”
Os dados poderão ser analisados por tipo de pulverizador e por marca, por região e por tamanho da propriedade agrícola. Além disso, informações sobre desgaste de pontas, de barras e outros componentes poderão contribuir na identificação das causas dos problemas dos implementos.
Assessora de Imprensa do IAC
Mônica Galdino
Fernanda Domiciano (estagiária)
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424 

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