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R$ 11,40 é o retorno da APTA para a sociedade, a cada R$ 1,00 investido na Agência

A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, apresenta pela segunda vez seu “Balanço social”, com análise dos impactos econômicos, sociais e ambientas de suas pesquisas. Esta é uma iniciativa inédita para as instituições de ciência e tecnologia paulistas. Com base na análise de 48 tecnologias desenvolvidas pelos seis institutos e 14 polos de pesquisa ligados à APTA ficou constatado que a cada R$ 1,00 investido, a Agência retornou R$ 11,40 para a sociedade, no biênio 2014/2015. A publicação será apresentada ao público durante a Agrishow, que será realizada de 25 a 29 de maio de 2016, em Ribeirão Preto, interior paulista. O primeiro balanço realizado pela Agência foi lançado em 2014 e considerava o período de 2010 a 2013.
O objetivo da obra é tornar pública a prestação de contas dos recursos que a APTA recebe de diversas fontes, como Governo do Estado de São Paulo, agências de fomento e iniciativa privada, além de informar à sociedade em geral sobre os benefícios proporcionados pela ciência que estão incorporados no cotidiano. As análises foram realizadas com base na metodologia desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
No período considerado, o biênio 2014/2015, a APTA recebeu R$ 616,4 milhões, sendo 74% dos recursos provenientes do Governo do Estado de São Paulo, 17,6% da iniciativa privada, 4,2% das agências de fomento estaduais e federais e 3,2% do Fundo Especial de Despesa, constituído com recursos gerados pela venda de produtos e serviços dos institutos e polos de pesquisa da APTA. O retorno econômico da Agência, neste mesmo período, foi de R$ 7 bilhões, aproximadamente.
A assistente-técnica de direção da APTA, Adriana Verdi, destaca que, além deste montante econômico gerado, há também os resultados que contribuem para a preservação ambiental e a saúde humana, mediante a difusão de tecnologias poupadoras de recursos naturais e de reflexos mais benéficos para a saúde de trabalhadores e consumidores. “São valores que ainda não contabilizamos, mas que compõem um cenário mais sustentável, indiscutivelmente”, afirma.
Para o balanço, foram selecionadas 48 tecnologias desenvolvidas pelo Agronômico (IAC-APTA), Instituto Biológico (IB-APTA), Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA), Instituto de Pesca (IP-APTA), Instituto de Zootecnia (IZ-APTA) e 14 polos regionais. “Esses tecnologias já foram testadas e adotadas pelos agentes de vários segmentos do agronegócio paulista e brasileiro. Contudo, há ainda outros pacotes tecnológicos que não foram dimensionados, o que nos leva a afirmar que o impacto da pesquisa paulista é seguramente maior”, afirma Orlando Melo de Castro, coordenador da APTA.
O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, afirma que a obra mostra como os pesquisadores da APTA estão trabalhando para aumentar a oferta de alimentos e matérias-primas para a população, sem desmatar novas áreas e causar impactos negativos ao ambiente. “As pesquisas não buscam mais apenas a produtividade por área, mas também aspectos que facilitem a vida da população e promovam a saudabilidade, uma recomendação do governador, Geraldo Alckmin”, afirma.
Tecnologias paulistas trazem ganhos para economia brasileira
Fizeram parte da publicação tecnologias já consagradas desenvolvidas pelos institutos de pesquisa ligados à APTA. Um exemplo é o Programa Cana, do Instituto Agronômico (IAC-APTA), que vêm modernizando a canavicultura em São Paulo e em outros nove Estados brasileiros. O projeto Ambicana, que define as variedades de cana-de-açúcar para cada ambiente de produção, e o modelo de “matriz de ambiente”, desenvolvidos pelo IAC, tiveram impacto econômico de R$ 1,5 bilhão no biênio 2014/2015.
O programa de melhoramento genético da mandioca, também do IAC, tem grande contribuição ao setor produtivo, com o desenvolvimento da variedade de mandioca para processamento, IAC 14, e para mesa, IAC 576-70.  O impacto das variedades no período analisado foi de R$ 150 milhões.
Também foram avaliados os ganhos alcançados pelo programa de melhoramento genético em bovinos de corte, do Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), com as raças Nelore, Guzerá e Caracu. O impacto econômico da tecnologia foi de cerca de R$ 770 milhões.
 Além dos programas consagrados, o “Balanço social” da APTA também avaliou tecnologias geradas por pesquisas contemporâneas e que estão revolucionando alguns segmentos do agronegócio paulista e brasileiro. Um exemplo é o conceito do Boi 7.7.7, desenvolvido pelo Polo Regional de Colina (APTA Regional) e adotado nas principais regiões produtoras de gado de corte no Brasil e por fornecedores dos frigoríficos nacionais. A tecnologia, que reduz em 30% no abate dos animais e melhora na qualidade da carne, teve impacto econômico de R$ 265 milhões no período analisado.
Outro destaque são os trabalhos do Instituto Biológico (IB-APTA), com controle biológico de pragas e doenças, como os fungos e ácaros predadores. O impacto econômico do uso do controle biológico proposto pelo IB foi avaliado em R$ 143 milhões, aproximadamente.
O Programa Sustentabilidade de Ponta a Ponta, desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA), em parceria com o Walmart Brasil, também foi analisado. A iniciativa tem promovido práticas de desenvolvimento de produto com menor impacto ambiental com base na ferramenta chamada ciclo de vida, em unidades de processamento de importantes grupos alimentícios de âmbito internacional. Com o trabalho conjunto entre Walmart Brasil e ITAL foi possível reduzir 19.883 GWh de eletricidade, 745 mil m³ de água, 290 mil litros de óleo combustível, 140 toneladas de matéria-prima para produção de embalagens, 1.340 toneladas de resíduos e diminuição na emissão de 4.291 toneladas de CO2 e gases do efeito estufa no processo industrial de 18 empresas.
“A análise do rol de tecnologias indica que, além dos objetivos econômicos clássicos perseguidos pelas tecnologias APTA, como agregação de valor e produtividade, consolida-se a tendência de incorporação da preocupação com os demais aspectos da sustentabilidade, principalmente, a ambiental”, afirma Adriana.
APTA é a maior instituição estadual de pesquisa no Brasil e a segunda maior do País
Em 2014, a APTA registrou 1.427 pesquisas em execução e, em 2015, contabilizou 1.424, nas áreas de agroexportação, grãos e fibras, proteína animal, hortícolas e agronegócios especiais, desenvolvimento regional, políticas públicas e bens de capital e informações.
No período, a Agência produziu cerca de 580 mil quilos de sementes básicas, destinadas à multiplicação comercial para o atendimento da demanda dos agricultores. “Esses materiais levaram à obtenção de altas produtividades nas lavouras, associadas a ganhos de qualidade na produção final. A APTA tem cerca de 220 normas e procedimentos laboratoriais certificados ou acreditados pela norma ISO 17025. É a instituição líder neste quesito”, afirma Castro. Cerca de 620 mil análises laboratoriais foram realizadas pela APTA entre 2014 e 2015.
Fernanda Domiciano – Assessoria de Imprensa – APTA

Contatos durante a Agrishow
Na Feira: Fernanda Domiciano
19 – 99269-9138/ 16 - 3911-9126
imprensa@apta.sp.gov.br
Em Campinas: Giulia Losnak
infoapta@apta.sp.gov.br
19 – 2137-8933

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