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Revitalização Da Cadeia Vitivinícola Paulista

O setor vitivinícola nacional movimenta anualmente cerca de R$1,2 bilhão e a produção de uva envolve cerca de 40 mil pessoas. Já a fabricação do vinho ocupa cerca de 15 mil trabalhadores1. A expectativa para o setor é de crescimento, principalmente em função de medidas tomadas pelos governos federal e estadual, somadas ao potencial de mercado interno. Dentre as principais ações federais, pode-se citar o anúncio da liberação de R$ 200 milhões para o financiamento do setor da uva e do vinho, além de um acordo entre o Ministério de Desenvolvimento Agrário e o Ministério da Ciência e Tecnologia para a compra de um espectrômetro de massa, para agilizar os procedimentos de análise da qualidade do vinho. O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, e o Instituto Paulista de Vitivinicultura, também têm apresentado sugestões importantes para o desenvolvimento do setor. As instituições estaduais firmaram um "Protocolo de Intenções", tendo por objetivo efetuar uma cooperação destinada ao planejamento e implementação do "Programa Paulista de Desenvolvimento Vitivinícola – Pró-Vinho". O referido programa visa desenvolver a cadeia de produção no Estado, possibilitando a formação de profissionais e a especialização de mão–de–obra devidamente qualificada para um mercado em crescimento. Tais incentivos governamentais vão se somar às promissoras expectativas do mercado interno. Diante deste cenário foi elaborado o projeto "Revitalização da Cadeia Vitivinícola Paulista: competitividade, governança e sustentabilidade", sob coordenação do Instituto de Economia Agrícola (IEA)2 em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC)3, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)4 e a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)5. O projeto foi aprovado no Programa de Políticas Públicas da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)6 e contou com o apoio de sindicatos rurais, associações, cooperativas, prefeituras municipais, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI)7, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP)8, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE)9 e Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA)10. A princípio, o projeto abrange os principais municípios compreendidos no polígono regional descrito no protocolo de intenções responsável pelo planejamento e implementação do programa, ou seja: São Roque, São Miguel Arcanjo, Jundiaí e Jarinu. A escolha desses municípios é justificada por duas razões: em primeiro lugar, por estarem inseridos no "Programa Paulista de Desenvolvimento Vitivinícola – Pró-Vinho" e, em segundo lugar, por se destacarem na produção de uva para a indústria, além de uva para mesa, no Estado de São Paulo (gráfico 1).

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