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Rodrigues assumirá Conselho do Agronegócio da Fiesp

A Fiesp instalará na segunda-feira o Conselho Superior do Agronegócio, partindo da premissa de que o setor representa hoje um segmento com enorme peso sobre a indústria paulista. Para comandá-lo, Paulo Skaf convidou o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. Como se trata de um cargo não remunerado, ele não descumpre sua quarentena, que termina dia 1º de novembro. "Meu objetivo é trazer o assunto do agronegócio para um outro departamento. Vamos deixar de falar para nós mesmos e buscar ter no setor industrial urbano um aliado." A posse será na segunda-feira e terá desdobramentos: a Fiesp vai criar um Departamento do Agronegócio, também comandado por Rodrigues, que já nascerá com um convênio firmado com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a realização de estudos e pesquisas. "Queremos uma estrutura enxuta, uma otimização de resultados." Sempre irrequieto, o ex-ministro não pára por aí. Enquanto aguarda o fim da quarentena, aceitou outro convite, desta vez da FGV, para remontar seu centro de agronegócios. A posse formal será apenas em 27 de novembro, mas ele já começa a trabalhar, informalmente, na semana que vem. Está também reassumindo sua cadeira na Unesp de Jaboticabal. E na USP, será professor visitante do Instituto de Estudos Avançados, coordenando projetos de pesquisa ligados ao agronegócio. Com um evento já engatilhado: dia 9 de novembro coordena um seminário sobre agroenergia, um tema que lhe é caro há mais de 30 anos. Entusiasta dessa idéia, o ex-ministro está constituindo uma empresa de private equity para atrair capitais internos ou externos. "Nunca consegui entender como o mundo se conformou em construir uma civilização em cima do petróleo, um produto finito, fóssil, mal repartido entre países e empresas." Por isso, conta, ficou entusiasmado quando o século 21 amanheceu mostrando que isso estava para acabar. "E o Brasil tem tudo para comandar o processo que vai gerar uma nova civilização, com base em uma energia renovável e ambientalmente mais correta. Mas sobretudo mais democrática, pois dá chances de crescimento sustentável a países pouco desenvolvidos, aproximando ricos e pobres."

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