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Sanasa inicia obra em unidade do IB para implantação da rede de esgoto das regiões de Gramado II e Santa Marcelina

Instituto ficará isento do pagamento de água e esgoto pelos próximos 30 anos, o que gerará economia de cerca de R$ 43 milhões nesse período

Uma área de 38,6 mil metros quadrados da unidade de Campinas do Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, está sendo utilizada pela Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) para implantação de rede de esgoto, que irá abastecer as regiões do Gramado II e Santa Marcelina. As obras se iniciaram em outubro de 2020 e terão custo de R$ 4,3 milhões, aproximadamente, arcados pela empresa de abastecimento.

O uso da área do Instituto foi autorizado pelo Governo do Estado de São Paulo, em 2018, por meio do Decreto Estadual nº 63.285, de 19 de março. Em contrapartida, a Sanasa irá isentar a unidade de Campinas do IB do pagamento de água até o limite de 3.000m³ mensais e coleta de esgoto pelos próximos 30 anos. A Sanasa também se responsabilizará pela construção e manutenção da rede de esgoto nas unidades internas do Instituto e a participação na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).

De acordo com Daniel de Andrade de Siqueira Franco, diretor do Centro Avançado de Pesquisa em Proteção de Plantas e Saúde Animal do IB, a execução da obra de instalação de rede de coleta de esgoto e de distribuição de água tratada trará diversas vantagens para o Instituto.

Financeiramente, haverá economia mensal no pagamento de taxa de consumo de água e tratamento de esgoto. “Fazendo uma prospecção para 30 anos e considerando o nosso demonstrativo de consumo médio mensal, seriam necessários R$ 42.999.472,80 para arcar somente com essa despesa. Com uma rede coletora de esgoto eliminaremos as fossas sépticas existentes as quais trarão benefícios ambientais e econômicos devido à economia em despesas de manutenção e de serviços terceirizados de esgotamento periódicos”, afirma.

A nova rede de distribuição de água tratada atenderá os laboratórios – melhorando o escoamento do esgoto orgânico – prédios e residências da unidade e deve trazer retorno econômico indireto com economia em serviços de manutenção, realizados constantemente devido à rede existente ser antiga, com mais de 80 anos. “Há previsão na diminuição dos serviços de manutenções da rede, as interrupções no fornecimento de água, refletindo em menor risco de afetar a condução de experimentos, funcionamento de equipamentos e na limpeza dos laboratórios”, explica Franco.

A obra também trará benefícios ambientais, já que proporcionará que o esgoto seja coletado e tratado corretamente de acordo com a legislação ambiental, evitando impactos negativos para a fauna, flora e meio ambiente. “Desta forma, considero a obra de extrema necessidade, com benefícios econômicos, ambientais e sociais para toda à população de Campinas. A água potável é vida e todos serão beneficiados futuramente por esta nova rede de distribuição”, afirma.

O diretor da unidade explica ainda que a área abrangida não prejudicará as atividades de pesquisa do Instituto, pois trata-se de uma obra linear, com desnível, o qual permitirá o escoamento natural do esgoto por gravidade, interligando a coleta de esgoto do Bairro Gramado (acima da unidade do IB) à rede coletora já existente na região do bairro da Hípica. “A rede de distribuição nova de água tratada foi projetada de forma a não prejudicar as atividades realizadas pelo IB e que atendam todos os setores da unidade”, diz.

Por Fernanda Domiciano
Assessoria de Imprensa – APTA
fdomiciano@sp.gov.br
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