No Brasil, em 2014, tanto a produção quanto as vendas de máquinas agrícolas automotrizes reduziram em comparação a 2013. Pesquisa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA), aponta que, na produção, a queda foi de 18%, enquanto nas vendas (somatório do mercado interno e exportações), a retração atingiu 16,5%. Entre janeiro a maio de 2015, nova baixa de produção e vendas foram registradas frente ao mesmo período do ano anterior, contabilizando diminuição de 23% e 24,4%, respectivamente. Sequer a desvalorização cambial, ocorrida em 2015, contribuiu para o incremento das exportações que no período considerado declinaram em 20,2%.
Nos primeiros cinco meses de 2015, todos os tipos de máquinas (tratores de rodas, colhedoras e tratores de esteiras) registraram generalizada queda dos indicadores (produção, vendas para o mercado interno – nacionais/importadas e exportações), excetuando-se as exportações de cultivadores motorizados, assim como a produção e a exportação de retroescavadeiras, que exibiram melhor desempenho. O escoamento da produção desses itens para clientes internacionais foi a solução encontrada para se contrapor à retração do mercado interno.
Em 2013, mesmo com a paridade cambial desfavorável, a efetivação de negócios com o exterior atingiu seu recorde de exportações, faturando US$ 3,55 bilhões. Em 2014, ainda com a cotação do real valorizada e embora em patamar mais favorável às transações com o exterior, observou-se retração no faturamento em negócios com o exterior (US$ 2,82 bilhões). Segundo os pesquisadores do IEA, Celso Vegro e Célia Roncato, o
aprofundamento da desvalorização do real, porém, não trouxe novo alento ao segmento que, entre janeiro a maio de 2015, totalizou apenas US$ 769 milhões com as vendas externas.
Arnaldo Jardim, secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, destaca que as análises de mercado realizadas pelo IEA são importantes instrumentos para planejamento e tomadas de decisão para a cadeia produtiva.
“No caso do Estado de São Paulo o programa pró-trator procura atender as necessidades dos produtores com financiamento a juro zero. Esse é um programa que empolga muito o governador Geraldo Alckmin, pois proporciona melhores condições aos produtores, em especial os pequenos e médios”, destacou.
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Por Nara Guimarães
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