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Seminário aborda enriquecimento de alimentos

Em sua quarta edição, evento realizado pelo Centro de Química enfatiza adição de micronutrientes em alimentos Alimentos enriquecidos já apresentam uma variedade suficientemente grande para torná-los parte comum da alimentação dos brasileiros. A lista de produtos que sofrem adição de micronutrientes (vitaminas e sais minerais) é bastante extensa: leite, biscoito, salgadinhos, farinha, manteiga, gelatina, sal, entre muitos outros. Isso demonstra que a procura por estes alimentos com o diferencial do enriquecimento cresce entre as empresas alimentícias e entre os consumidores. O enriquecimento de alimentos pode ir em duas direções principais: na tentativa dos produtores de lançar um produto com um diferencial em relação aos já existentes no mercado e para suprir a carência de uma população por determinado nutriente. Nos dois casos, as pesquisadoras do Centro de Química, Marta Gomes da Silva e Sílvia A. Verdani Tfouni, contam que os produtos têm encontrado boa receptividade dos consumidores. “Essa é uma tendência mundial. A pessoa tem o alimento pronto, com todos os nutrientes que ela procura e, muitas vezes, com sabor mais atraente, principalmente para as crianças”, diz Marta. Diante desta expansão, compartilhar e transmitir conhecimentos acerca do tema torna-se essencial para empresas que desejam trabalhar com alimentos enriquecidos. E, a partir desta necessidade, o Centro de Química do ITAL realiza, no dia 9 de agosto, o IV Seminário Brasileiro de Alimentos Enriquecidos, coordenado por Marta e Sílvia. Tendo como público-alvo profissionais da indústria de alimentos, pesquisadores de Universidades e de Institutos de pesquisa, professores e estudantes de cursos de Engenharia de Alimentos e áreas afins, o Seminário enfatiza, nesta edição, os meios mais eficientes de adicionar nutrientes, vitaminas e sais minerais em alimentos de modo a obter um produto mais homogêneo, a escolha dos ingredientes mais adequados, além da qualidade das análises inter-laboratoriais. Há, ainda, a possibilidade de os participantes do evento contribuírem com um estudo que visa verificar a qualidade analítica dos laboratórios e dos produtos que estão sendo preparados. “Estamos esperando amostras de farinha enriquecida com ácido fólico e ferro, que estão sendo produzidas pelo IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológica). É a primeira parte de um estudo maior e nós gostaríamos que o pessoal participasse e retornasse com os resultados das amostras”, conta Marta.

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