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SÃO PAULO: 10 ANOS SEM AFTOSA

O Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, informa que investigação epidemiológica foi feita em 417 propriedades paulistas, com amostras de sangue colhidas de 9.177 bovinos, atendendo exigências sanitárias internacionais. Estas amostras foram submetidas a prova de EITB e encaminhadas ao Laboratório Nacional Agropecuário – Lanagro, pertencente ao Ministério de Agricultura, no Rio Grande do Sul. Segundo o Secretário de Agricultura e Abastecimento, Alberto Macedo, esta investigação acontece, periodicamente, exatamente para a comprovação da ausência de atividade do vírus da febre no rebanho paulista. “São Paulo completa dez anos sem registrar um único foco de febre aftosa, a última vacinação alcançou 99,50% de nosso rebanho, que é de 13,5 milhões de cabeças”, afirma o secretário. Ele também lembra que São Paulo adotou medidas no ano passado, quando da crise da doença, e que continuam a valer como, por exemplo a criação de corredores sanitários com os estados vizinhos do Mato Grosso do Sul e do Paraná. Nota técnica da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, órgão da Secretaria de Agricultura responsável pela defesa sanitária animal e vegetal do Estado, salienta que materiais de animais vacinados contra a febre aftosa podem reagir positivamente à prova de EITB. Para minimizar a possibilidade de reação positiva, a colheita de material contemplou animais com idade entre 6 e 12 meses que, no máximo, receberam 2 (duas) doses de vacina e foi feita em maio, antes de serem revacinados na etapa. Dos animais que tiveram reação será feita recolheita de amostras e novamente serão submetidas a prova de EITB, no mesmo laboratório, Lanagro/MAPA-RS. Se houver reagente à segunda prova de EITB, serão colhidas amostras de muco esofágico-faríngeo para a realização do teste denominado de PRO-BANG para definição da reação positiva. Os animais em teste, que representam menos de 10% dos animais amostrados, estão com proibição de trânsito (interditados) e não podem ser vacinados até a conclusão dos exames laboratoriais. A Secretaria de Agricultura ainda esclarece que estes procedimentos são adotados por todos os estados da Federação que possuam o status de área livre da doença com vacinação.

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