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São Paulo estabelece cooperação com a China na área de biocombustíveis

Por Carla Gomes Um protocolo de cooperação em biocombustíveis foi firmado entre a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo e a Comissão de Desenvolvimento e Reforma da Província de Henan, da República Popular da China. O Instituto Agronômico (IAC-APTA) foi designado como representante da Secretaria de Agricultura e autorizado para a comunicação e contatos regulares com a China. O prazo de vigência do acordo é de três anos e será automaticamente renovado por igual período. De acordo com o Diretor-Geral do IAC, Marco António Teixeira Zullo, o objetivo desse protocolo de intenções é estabelecer condições básicas de cooperação mútua na área de biocombustíveis. O interesse principal dos chineses recai sobre a produção de etanol à base de cana-de-açúcar. Pretende-se promover o intercâmbio nas áreas da informação e questões técnicas. A idéia é valorizar e estimular os investimentos e a pesquisa em colaboração entre instituições de pesquisas, universidades e setor produtivo. “Considerando a importância e a necessidade estratégica de garantir fontes de energia renováveis, é compreensível o interesse de outros países em nossas pesquisas e soluções tecnológicas já geradas”, diz Zullo. Os representantes da China estiveram no Instituto Agronômico, em Campinas, no último dia 04, em busca de informações sobre as pesquisas com cana-de-açúcar para produção de etanol. Ren Wenjie, Presidente da Comissão de Desenvolvimento e Reforma de Henan, e Liu Shusheng, vice- diretor, tiveram a oportunidade de se informar sobre todas as áreas do IAC e fizeram perguntas de aspectos gerais, como o uso do solo e a implantação de culturas em áreas com características diversas. “Nosso trabalho é fazer com que todo lugar seja adequado para o cultivo de qualquer cultura”, disse o Diretor-Geral do IAC. Zullo destaca que São Paulo tem a canavicultura mais eficiente do mundo e que esse resultado está diretamente ligado à pesquisa científica, já que não há sustentabilidade do setor sem variedades adequadas para o plantio e sem tecnologias de manejo que ampliem os potenciais de produtividade, de teor de sacarose e de resistência a pragas e doenças. “O IAC tem um dos três programas de melhoramento genético da cana no Brasil e nossas variedades representam 35% de todo o material lançado nos últimos anos. Isso faz de São Paulo uma referência”, avalia. Essa visita ao IAC marca o início de uma parceria rumo à cooperação técnica. Os próximos passos deverão ser uma nova visita ao IAC, agora de especialistas chineses, e uma delegação brasileira deverá ir até a China. “Para a pesquisa paulista, essas interações são enriquecedoras à medida que nos trazem situações diversas das existentes em nossos experimentos. É uma oportunidade de prospecção de novas demandas”, afirma o Diretor do Instituto. Na Fazenda Santa Elisa do IAC, os representantes da principal província agrícola da China ficaram admirados com a beleza e a diversidade do local. O pesquisador Wilson Barbosa, que os recepcionou juntamente com o Diretor, explicou que São Paulo reúne condições de solo e clima de diversas regiões brasileiras, daí a possibilidade para as pesquisas paulistas envolverem culturas de diferentes condições edafoclimáticas. Assessoria de Comunicação da APTA 11 5067-0424 (José Venâncio) Assessoria de Imprensa do IAC 19 3231-5422, ramal 124 (Carla Gomes)

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