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São Paulo: pesquisa busca melhor sistema para exploração da seringueira

Um dos principais problemas da heveicultura paulista é o alto custo da extração do látex. São José do Rio Preto/SP - Pesquisa do curso de pós-graduação em Agricultura Tropical e Subtropical do IAC pretende identificar uma das principais necessidades da heveicultura paulista: o melhor sistema para exploração comercial do látex da seringueira. A pesquisa está em andamento e é realizada pelo pós-graduando Juliano Quarteroli Silva. O objetivo é conseguir o melhor sistema para cada um dos dez diferentes clones de seringueira recomendados para a região Oeste do Estado. Um dos principais problemas encontrados na heveicultura paulista é o alto custo da extração da borracha, que envolve mão-de-obra especializada, reduzindo os lucros do heveicultor. Segundo o pesquisador do IAC (Instituto Agronômico), Paulo Gonçalves, que também é orientador da pós-graduação, a forma da retirada do látex da seringueira é uma das práticas mais importantes da cultura. Ele explica que é a maneira da extração do produto que determina a vida útil do seringal e sua produtividade. “A extração responde por aproximadamente 60% dos custos totais, ou seja, é decisiva para o sucesso do agronegócio da seringueira.” Resultados apontam ganhos Com o objetivo de avaliar o desempenho produtivo e econômico de clones de seringueira sob diferentes sistemas de sangria, a pesquisa está envolvendo a análise de vigor, produção, da doença seca do painel e parâmetros econômicos. O experimento está em numa fazenda de Guararapes e os estudos envolvem dez clones de seringueiras diante de nove sistemas de retirada do látex. Com base nos estudos, o aluno Juliano Quarteroli Silva explica que as hipóteses científicas são que a redução da quantidade de sangrias, de acordo com os sistemas estudados, além de diminuir os custos de produção e, conseqüentemente, proporcionar maior ganho líquido, poderá diminuir o trauma às plantas, aumentar o tempo de regeneração do látex entre duas sangrias e reduzir enfermidades fisiológicas, como a seca do painel. “Um possível decréscimo da produção ocasionado pelos sistemas de baixa freqüência de sangria poderá ser minimizado com a adoção de um sistema de estimulação adequado”, avalia. De acordo com o pós-graduando, resultados preliminares da dissertação revelam que no sistema de sangria a cada três dias com estimulação de ethefon a 2,5%, três clones estudados (RRIM 600, PR 255 e GT 1) apresentaram melhores produções acumuladas. O PR 255 foi o clone mais produtivo. Para os outros, os ganhos foram de 43% e 47% respectivamente, em relação à sangria a cada dois dias sem estimulação. Cada hectare gera R$ 6 mil de rendimento Os seringais geram R$ 6 mil por hectare, segundo o IAC (Instituto Agronômico). Segundo levantamento de 2005 do EDR (Escritório de Desenvolvimento Rural) de Rio Preto, a região comporta 2.519.522 plantas novas e 3.604.6267 pés em produção. A produção estimada de coágulo é de 21.290.152 quilos. São Paulo tem 60 mil hectares de seringueiras, gerando 12 mil empregos. Pesquisa sobre seringueira Objetivo Identificar o melhor sistema de explotação do látex, para cada um dos dez diferentes clones de seringueira para a Região Oeste do Estado de São Paulo. Explotação compreende uma série de operações com a finalidade de obter o látex Problemas Um dos principais problemas encontrados na heveicultura em campos paulistas é o alto custo da extração da borracha, que envolve mão-de-obra especializada, reduzindo os lucros do heveicultor Látex A forma de retirada do látex da seringueira é uma das práticas mais importantes da cultura. A maneira de extrair o látex é fator que determina vida útil do seringal e produtividade Custos A extração do látex responde por aproximadamente 60% dos custos totais de borracha produzida. Ou seja, o processo de obtenção é decisivo para o sucesso do agronegócio da seringueira

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